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Assim como em 2009, Ney Franco assume o comando do Coritiba na zona de rebaixamento. | João Pires / Vipcomm/
Assim como em 2009, Ney Franco assume o comando do Coritiba na zona de rebaixamento.| Foto: João Pires / Vipcomm/

Escolhido para resgatar o Coritiba na temporada 2015, o técnico Ney Franco chega nesta quarta-feira (10) para tentar reeditar um novo final para um roteiro já conhecido. Quando chegou ao Alto da Glória, na sua primeira passagem, contratado no dia 11 de agosto de 2009, o técnico também encontrou a equipe na zona de rebaixamento. O êxito não veio logo no início, como em outros trabalhos recentes do treinador.

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“Espero chegar e desenvolver um trabalho com qualidade para que o Coritiba possa fazer um Campeonato Brasileiro em uma situação melhor do que se encontra hoje. Vou chegar com motivação, tentar ajustar a equipe mais rápido possível, aos poucos tentar colocar o meu pensamento, a forma de jogar ”, disse o novo comandante em entrevista ao Globo Esporte nesta segunda-feira (8).

Em 2009, Franco tentou salvar o Coxa até a última rodada, mas a equipe acabou rebaixada no ano do centenário, em casa, com o agravante da batalha deflagrada pela torcida no Couto Pereira na última rodada, contra o Fluminense. Na oportunidade, Franco se comprometeu a ficar e devolver o time à elite nacional.

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Apesar da perda do mando de campo como punição, o treinador conseguiu que a equipe largasse na temporada 2010 com uma série invicta de oito jogos, conquistou o título paranaense com uma rodada de antecedência em cima do arquirrival Atlético.

No Nacional, cumpriu seu propósito e, além de ser o primeiro clube a garantir o acesso antecipadamente, o Coritiba conquistou o título da Série B faltando uma rodada para o término do campeonato. “Vamos tentar repetir 2010, que para mim foi uma temporada magnifica”, definiu o Franco.

Durante a trajetória da Segundona daquele ano, foi convidado para assumir a seleção brasileira Sub-20 e coordenar as divisões de base. Conquistou o Sul-Americano levando a equipe à Olimpíada de Londres, além do título do Mundial da categoria em 2012.

No mesmo ano, o treinador assumiu o São Paulo, onde viveu dois extremos de junho de 2013 a junho de 2014. Responsável por um dos melhores semestres da história recente do clube, com a conquista da Sul-Americana (um título após quatro anos) e o melhor segundo turno do Tricolor no Brasileirão, deixou o Morumbi pela porta dos fundos com relação conturbada com o elenco, especialmente com o goleiro e ídolo Rogério Ceni.

De lá, o treinador foi para o Vitória e chegou a ser cotado a voltar ao Alto da Glória, após a saída de Dado Cavalcanti em 2014. Porém, a disputa do título baiano – quando perdeu para o Bahia comandando por Marquinhos Santos – adiaria o acerto, o que fez a diretoria alviverde desistir do negócio.

Ele acabou deixando o cargo após empate no Bavi do Brasileiro de 2014. Foi para o Flamengo e permaneceu no comando por apenas sete rodadas e nenhuma vitória – três empates e quatro derrotas. Voltou para o Barradão onde acabou rebaixado com o time baiano.

“Não existe treinador no futebol brasileiro que tenha trajetória vitoriosa perene”, afirmou o vice-presidente Ernesto Petroso, em entrevista à Rádio Transamérica, citando a demissão do bicampeão Marcelo Oliveira pelo Cruzeiro e a saída de Vanderlei Luxemburgo do Flamengo. “Acredito que Ney Franco é trabalhador, conhecedor do futebol, teve uma trajetória brilhante do Coritiba. É um clamor da torcida traze-lo”, justificou.

Início

Com 11 anos de experiência na base do Atlético-MG, o treinador ganhou destaque pelo Ipatinga, onde foi campeão mineiro em 2005, e foi contrato pelo Flamengo, onde conquistou Copa do Brasil (2006) e o Carioca (2007) e comandou também o rival Atlético do fim de 2007 até a terceira rodada de 2008.

Na Baixada, o treinador não resistiu ao desgaste após a perda do título paranaense, mesmo tendo entrado para a história do clube ao alcançar 12 vitórias consecutivas superando o time batizado de Furação em 1949.

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