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Único atacante do Coritiba em Goiás, Henrique Almeida se destacou ao marcar um gol e dar a assistência para outro no Serra Dourada. | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Único atacante do Coritiba em Goiás, Henrique Almeida se destacou ao marcar um gol e dar a assistência para outro no Serra Dourada.| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

A atuação de Henrique Almeida na vitória do Coritiba por 3 a 1 sobre o Goiás, quarta-feira (18), no Serra Dourada, trouxe de volta uma reflexão sobre a formação ideal do ataque alviverde. Sem pode contar com Kléber, suspenso, Pachequinho manteve Henrique com centroavante, dando-lhe liberdade para atuar tanto dentro, quanto fora da área.

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Funcionou. Henrique marcou o terceiro gol, sacramentando a vitória, e deu assistência para o primeiro, marcado pelo veterano Juan, aos 25 segundos. Para a partida contra o Santos, neste domingo, às 19h30, no Couto Pereira, Kleber estará novamente à disposição da comissão técnica. Sua volta deixaria novamente o time com dois centroavantes, que são forçados a mudar de posição. O treinador precisa, então, decidir se mantém o desenho tático que deu certo em Goiânia, ou se aposta no Gladiador dividindo a linha de frente com Henrique Almeida.

No desembarque em Curitiba depois da primeira vitória no comando do time, Pachequinho evitou antecipar seus planos, mas destacou que sentiu falta de Kléber contra o Goiás. “Fez uma falta tremenda, pois ele sabe segurar uma bola, ter a posse. Faz um trabalho muito bom em relação a isso. São jogadores de qualidade e temos de explorar isso, utilizando-os da melhor forma possível”, afirmou, garantindo que os dois podem, sim, atuar juntos. “Temos de ter inteligência, colocar o sistema de jogo para os atletas, que se adaptam e têm qualidade para fazer um bom jogo.”

Os dois atacantes jogaram oito partidas juntos. Foram duas vitórias, um empate e cinco derrotas. Apesar dos números pouco animadores, em apenas quatro desses jogos ambos passaram em branco.

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Político, Henrique Almeida rejeitou preferência por um esquema específico. “Contra o Fluminense e contra o Flamengo fizemos grandes jogos, eu fiz gol e ele também. Vai de cada partida”, afirmou. O artilheiro do time, com dez gols, admitiu, porém, que a formação da dupla exige adaptação por parte das duas peças. “Sou centroavante e ele também. Jogamos na mesma função e quando jogamos junto, mudamos um pouco nossas caraterísticas”, acrescentou.

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Na prática, quando não é o homem de referência, mais próximo da área, tendo de cair pelos lados, menos efetivo é o goleador Henrique Almeida. “Ontem [quarta-feira] fiquei mais próximo do gol, dentro da área, e pude marcar”, analisou ele, antes de destacar outra característica em comum com o companheiro: a insistência. “Acho que temos mantido um bom nível, jogando bem. Independentemente disso [jogar junto com Kléber], tanto eu quanto ele brigamos, disputamos e corremos atrás da bola e dos gols. Não desistimos nunca”, concluiu.

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