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Um dos diretores da empresa Pro Tork estará na diretoria do Coritiba caso a chapa da situação, comandada pelo atual presidente Vilson Ribeiro de Andrade, seja eleita. Leodir Bonilha está entre os integrantes do G5, responsável por dirigir o clube, na chapa Coritiba, Nós Construímos, anunciada ontem para concorrer nas eleições do dia 13 de dezembro. Caso ela seja eleita, o empresário deve assumir o cargo de terceiro vice-presidente.

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A empresa de moto-peças criou uma forte relação comercial com o Coritiba nos quatro últimos anos. Foi patrocinadora de camisa do clube e financiou a construção da nova reta da Mauá, ao custo de R$ 16,6 milhões. O pagamento será feito com a divisão meio a meio do lucro que o clube obter com o Setor Pro Tork.

A empresa também tem o projeto de bancar a reforma das sociais, que passariam a ter o mesmo desenho da nova Mauá. A reconstrução das sociais é uma das bandeiras de Vilson para um novo mandato. Mesmo com essa a ligação estreita, tanto Bonilha quanto a chapa não veem risco de conflito de interesses.

"Não há problema porque a minha área na empresa não tem nada a ver com os investimentos. Trabalho na parte jurídica e administrativa", diz Bonilha. Segundo o empresário, ele decidiu aceitar o convite para poder contribuir mais com o crescimento do clube. "Eu era sócio já na época do [ex-presidente] Evangelino [da Costa Neves]. Nunca torci para outro time", garante. "Não quero ser uma figura decorativa. Quero ajudar e trabalhar."

A reportagem apurou que a tendência é de que, no caso de votação no G5 sobre temas relacionados à Pro Tork, Bonilha não participe. Em uma possibilidade remota de o empresário ter de assumir a presidência do clube, ele garante não existir problema. "O Coritiba para mim é uma religião. Se precisasse, deixaria o meu cargo da Pro Tork pelo interesse do clube", promete.

Procurado pela reportagem para comentar a disputa eleitoral, Vilson Ribeiro de Andrade afirmou estar focado em livrar o time do rebaixamento no Brasileiro e "até o registro da chapa, na quinta-feira [amanhã], apenas a assessoria de imprensa da chapa irá se pronunciar".

Oficialmente a Coritiba, Nós Construímos afirma não haver nenhum problema no nome de Bonilha. "Ele é um sócio do clube, torcedor e um empresário que quer ajudar. Ele reúne todas as condições para integrar a chapa", disse a assessoria.

Além de Bonilha, o novo G5 do presidente Vilson teria ainda Omar Akel, que era presidente do Deliberativo até esse ano, como primeiro vice-presidente; Luiz Henrique de Barbosa Jorge, como segundo vice-presidente; e Rodrigo Florenzano, quarto vice-presidente.

Ou seja, o grupo não tem integrantes do atual G5, além do presidente. "Há um processo normal de desgaste e eles prefeririam sair de cena", explica Omar Akel. Ele ainda contou que os vices não serão mais setorizados por funções, acabando os cargos de vice de finanças ou de futebol, por exemplo.

"Todos do comitê gestor poderão opinar nos assuntos estratégicos do clube", garante Akel, lembrando também da possibilidade dos dirigentes responderem com o próprio patrimônio caso a nova Lei de Responsabilidade Fiscal dos clubes seja aprovada.

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