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Aos 20 anos, com algumas espinhas no rosto, o meia-atacante Rafael Silva se considera a principal revelação do Coxa em 2012 | Henry Milléo/ Gazeta do Povo
Aos 20 anos, com algumas espinhas no rosto, o meia-atacante Rafael Silva se considera a principal revelação do Coxa em 2012| Foto: Henry Milléo/ Gazeta do Povo

Revelação

Rafael Silva surge como opção ofensiva

Para o jogo contra a Portuguesa, na quarta-feira, o técnico Marcelo Oliveira terá à disposição o meia-atacante Rafael Silva, recuperado de uma lesão no músculo posterior da coxa direita. O atleta de 20 anos é cotado como a principal revelação coxa-branca no Paranaense, algo que ele mesmo concorda. "Eu venho em uma crescente boa, consegui me entrosar rápido. Ainda não cheguei a lugar nenhum, mas acho que sou sim [a principal revelação]", diz, aos risos.

Para o atleta a disputa por uma vaga no time é com Roberto, Éverton Ribeiro, Renan Oliveira e Anderson Aquino. Mesmo consciente da dificuldade do Brasileiro, Rafael Silva acredita que pode ser aproveitado. "Se o técnico estiver gostando não tem motivo para não me levar para o jogo", argumenta.

Após os primeiros cinco meses do ano é possível afirmar que os jogadores pratas da casa não são, pelo menos até agora, a aposta do Coritiba – embora representem 1/3 do elenco à disposição do técnico Marcelo Oliveira.

Depois de 24 partidas pelo Estadual, oito pela Copa do Brasil e dois pelo Brasileiro, apenas 17,6% dos jogadores que entraram em campo – 14 atletas por jogo – com a camisa alviverde neste ano saíram recentemente das categorias de base do Coxa.

Como comparação, o rival Atlético utilizou 60,42% de atletas que pelo menos passaram pela equipe sub-20 rubro-negra.

"Está dentro do que nós planejamos. A nossa meta é até 2014 é ter no mínimo 40, 50% da base no profissional. Mas é uma meta de três anos", ressalta o presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade.

Nesta saldo estão incluídos atletas como os atacantes Geraldo e Caio Vinícius, além do meia Vinícius, que chegaram na equipe coxa-branca praticamente formados, mas atuaram pelo time júnior.

Completam a lista dos criados no CT da Graciosa que já foram aproveitados em 2012 o zagueiro Luccas Claro; os volantes Djair, Artur e Willian; o lateral-esquerdo Lucas Mendes; os meias Thiago Primão, Rafael Silva e José Rafael. Mesmo forjado no clube, Marcel, 30 anos, não entra nessa conta, pois não faz parte dessa nova política de lançar boleiros.

A pressão por piás do Alto da Glória ganha força pelo sucesso nas últimas temporadas – com campanhas de destaque em sucesso em torneios nacionais, como a Copa SP, Taça BH e Brasileiro sub-20.

O retorno de jovens que estavam lesionados pode aumentar esta estatística. O volante Willian, por exemplo, começou o ano como titular, mas uma lesão o tirou de 18 dos 34 jogos até agora.Há ainda as lesões de Rafael Silva, Thiago Primão, Luccas Claro e Timbó.

O técnico Marcelo Oliveira nega qualquer preferência por causa de idade. "Depende do encaixe no time, do momento do atleta e de oportunidade. A posição na equipe é fruto da produção diária. Tanto faz ter 36 anos, como tem o Tcheco, 33 como tem o Lincoln ou 19 como o Primão."

O presidente coxa-branca ainda ressalta que muita coisa muda quando o atleta sobe para a equipe principal e que alguns se adaptam melhor do que outros.

"Este dia a dia, o contato com o profissional, ele vai desde um relacionamento pessoal até o contexto das viagens, da preparação física, da exigência e principalmente da grande pressão que a torcida exerce", argumenta.

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