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Intervenções no setor Mauá superior levarão coxas-brancas a se concentrar na curva de fundos do Couto Pereira | André Rodrigues / Gazeta do Povo
Intervenções no setor Mauá superior levarão coxas-brancas a se concentrar na curva de fundos do Couto Pereira| Foto: André Rodrigues / Gazeta do Povo

Em reunião na manhã desta terça-feira (9), representantes da Polícia Militar, dos clubes, torcidas organizadas e Federação Paranaense de Futebol (FPF) definiram o esquema de segurança para o clássico Atletiba, marcado para domingo (14), às 16 horas, no Couto Pereira. O encontro ocorreu na sede do 12.º Batalhão da Polícia Militar, no bairro Santa Quitéria.

Em relação aos últimos clássicos, a diferença estará nas arquibancadas do Couto Pereira. Fechada para obras de remodelação, a reta superior da Mauá não receberá público, apenas a parte inferior.

Diante disso, os torcedores que ocupavam o espaço terão de ser absorvidos pela curva de fundos do estádio, setor no qual também fica a torcida adversária - no canto próximo às sociais. Nos Atletibas recentes, mesmo na decisão do Estadual, o local abrigou poucos coxas-brancas. Porém a configuração da divisão entre as torcidas, separadas por grades e uma área de isolamento, não deve ser alterada.

Serão designados para trabalhar no dia da partida 750 agentes públicos, entre policiais militares, civis e da Guarda Municipal. A operação seguirá o padrão para clássicos em Curitiba, com bloqueios nas proximidades do estádio a partir das 13 horas, patrulhamento de tubos e terminais de ônibus e escoltas para as facções organizadas.

"Será uma operação dentro do padrão de segurança que adotamos para os clássicos. Acreditamos que será o suficiente para garantir o bem-estar daqueles que irão ao jogo, bem como das pessoas que estarão próximas do evento ou utilizando transporte coletivo", afirmou Julian Bayer, capitão do 12º Batalhão de Polícia Militar de Curitiba.

Na reunião, que durou cerca de 20 minutos, o único ponto que causou discussão tratou do ingresso de faixas e bandeiras no estádio. A PM solicitou que os materiais das torcidas organizadas entrassem apenas depois da abertura dos portões, às 14 horas.

O presidente da Império Alviverde, Reimackler Graboski, afirmou que seria inviável proceder dessa forma, diante do grande volume de material. Foi quando representantes do Coritiba revelaram a preocupação com a entrada antes da presença da PM, acompanhada apenas por seguranças particulares do clube.

Isso porque foi encontrada uma mochila com fogos de artifício e bebidas alcoólicas dentro do Couto Pereira, no jogo contra o Náutico. Diante desse quadro, a PM deixou para clubes e organizadas decidirem qual a melhor alternativa.

Outra preocupação diz respeito à utilização pelos torcedores de objetos com "raio laser", sinalizadores e cartazes que possam incitar à violência. Recentemente, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) comunicou que estará atenta a esse tipo de situação que pode provocar a punição das agremiações. Além disso, a PM pretende reforçar a vigilância nas proximidades dos tubos Maria Clara, na João Gualberto, e Praça Oswaldo Cruz. As duas regiões são focos de confusões em Atletibas e se encontram em obras de adequação.

Ingressos

As cargas de ingressos ainda não foram definidas pelo Coritiba. Apesar disso, a torcida alviverde deve contar com cerca de 30 mil lugares, ficando 10% da capacidade para os atleticanos.

O Coxa abre na quinta-feira a venda pela internet e sexta-feira nas bilheterias. Os preços para a torcida alviverde vão de R$ 95 (arquibancada) a R$ 190 (social superior) - meia-entrada a R$ 47 e R$ 95, respectivamente.

O preço para a torcida atleticana será R$ 95 - meia-entrada a R$ 47. O clube ainda não divulgou como será a venda.

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