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Aos 37 do segundo tempo, sobe a placa. Entra o número 45, Geraldo, sai o 35, Sérgio Manoel. Somente três minutos depois, com dois toques na bola o atacante angolano reforçou a fama de talismã alviverde. Recebeu lançamento de Robinho, entrou na área e fuzilou o goleiro Santos: 2 a 2, placar final.

"Mais uma vez mostrei que sou predestinado. É muito bom fazer história no Coritiba, clube que me revelou. Sou muito feliz aqui", declarou o avante de 21 anos, muito confortável com o rótulo de talismã, amuleto, mascote coxa-branca.

Não por acaso. No Atletiba que decidia o Paranaense de 2010, Hermenegildo da Costa Paulo Bartolomeu – apelidado Geraldo por causa de um tio – anotou o segundo gol da vitória coritibana por 2 a 0.

Aos 29 minutos da etapa derradeira, no Couto Pereira, também logo após ter pisado o gramado vindo do banco de reservas, o atacante puxou o contragolpe, entortou o zagueiro Manoel e atirou sem chances para o goleiro Neto. Coxa campeão estadual.

"O Geraldo é iluminado, uma arma, um talismã. Naquele momento resolvi abrir o time para tentarmos o empate. E deu certo", comenta o técnico Marquinhos Santos.

Na temporada passada, Geraldo foi utilizado como moeda de troca em uma negociação do Coxa com o Paraná. Se bandeou para a Vila Capanema e sumiu por lá. O tento de ontem recuperou a moral do legítimo ponta de lança africano, lembrando a clássica música Umbabarauma, de Jorge Benjor.

Serviu igualmente para esconder uma atuação instável do Alviverde e representou a vantagem de jogar por um empate no próximo domingo. Uma oportunidade para o meia Alex voltar a jogar bem. "O meu futebol foi muito ruim. Muito abaixo do que o time precisava. Vamos agora levar a decisão para o Couto", comentou o camisa 10, com a sua franqueza habitual.

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