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Um grupo de cerca de 30 pessoas se reuniu na noite de ontem na Reitoria da Universidade Federal do Paraná para falar sobre o futuro do Coritiba. Os torcedores, vários com a camisa coxa-branca, formaram um circulo no pátio central e, depois, tomaram as escadarias do local.

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O Alviverde tem eleição presidencial marcada para o dia 13 de dezembro. Todos os torcedores que são sócios há no mínimo dois anos e estão em dia com o clube poderão participar do pleito. A reunião improvisada na UFPR foi convocada pelo Movimento Democrático Coxa-Branca, liderado pelo estudante de direito Bruno Kafka, de 22 anos. Oficialmente, ainda não se trata de uma chapa de oposição ao atual presidente Vilson Ribeiro de Andrade. No entanto, Kafka questiona o endividamento do time do Alto da Glória nos últimos anos.

"A dívida era de aproximadamente R$ 80 milhões em 2009 e, no final desse ano, deve chegar a R$ 188 milhões. Cotas de televisão e outras verbas já foram adiantadas, não sabemos até quando. Queremos saber como o próximo presidente, seja o Vilson, seja eu, seja quem for, vai controlar essas contas", disse.

Apesar do discurso crítico, o estudante, a princípio, não poderá concorrer na eleição. Ele é sócio do clube há quatro anos, mas, durante cinco meses, porque morava no exterior, aderiu ao plano de R$ 9,90/mês, que não dá direitos eleitorais. Ele pretende reverter a situação com uma ação encaminhada ao Conselho Deliberativo do clube. "Mas se não for eu, tem várias outras pessoas dispostas a assumir o posto", garante, sem citar nomes.

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