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Tcheco (de branco) conversa com Lincoln enquanto observa o restante do elenco: disciplina e organização | Felipe Rosa/ Gazeta do Povo
Tcheco (de branco) conversa com Lincoln enquanto observa o restante do elenco: disciplina e organização| Foto: Felipe Rosa/ Gazeta do Povo

Após salvar o Coritiba do rebaixamento nas últimas rodadas do Brasileiro de 2014, quando esteve à frente do time como técnico interino, Tcheco tem agora entre suas funções a de botar disciplina no elenco alviverde.

Ouça as declarações de Tcheco sobre sua nova função no Coritiba

Nomeado gerente de futebol pelo presidente Vilson Ribeiro de Andrade, o ex-meia será o braço direito do superintendente André Mazzuco, que é quem realmente terá poder de decisão. Tcheco vai participar ativamente na avaliação de reforços – seja de outros clubes ou do time sub-23. Mas a função principal será a de homem da diretoria dentro do elenco.

"Os jogadores já têm confiança em mim e isso é muito importante para o cargo que vou exercer. Vou dar um rumo a isso com disciplina, organização, para que as coisas não saiam do caminho que a gente deseja", enfatiza o novo gerente de futebol.

O ex-meia explica que já está cobrando dos jogadores uma postura dentro das exigências do clube. Ele não detalha quais são essas premissas. Diz apenas que são poucas coisas a serem mudadas e que serão cobradas com determinação ao longo de toda a temporada.

"São algumas condutas que eu acho que deveriam mudar para as coisas funcionarem melhor neste ano. Não é nada do outro mundo. É coisa muito simples, mas que os jogadores não estavam cumprindo ou porque não tinha punição, ou porque foi dado espaço para eles. E com jogador não pode dar espaço", ressalta.

Para que o trabalho surta efeito, o novo cartola diz que a experiência de jogador e, principalmente, a de líder pelos clubes em que passou, serão fundamentais. Conforme o próprio Tcheco ressalta, será muito difícil alguém do grupo enganá-lo.

"Eu tenho bom conhecimento do que eles pensam, do que eles acham, sei quando querem dar um ‘migué’, esse tipo de situação. Então vou realmente tentar prevalecer a minha voz, porque a gente sabe até onde pode chegar", reforça, mas com um recado ao elenco: "O trabalho vai ser mais sério do que linha dura. Até porque dou muita liberdade para eles e isso aqui não é um exército ou uma ditadura", argumenta.

Sobre reforços, Tcheco afirma que inicialmente o Coritiba foi atrás das necessidades mais urgentes, que eram atacantes de velocidade e um lateral-direito. Para suprir essas carências, vieram o volante Moacir, que também atua de ala, os atacantes Zé Love e Roni e o lateral Norberto – os dois últimos já treinam na pré-temporada em Foz do Iguaçu, mas ainda não assinaram contrato.

"Não vamos fechar as contratações por aí. Prin­­cipalmente porque temos o Brasileirão e a Copa do Brasil. Então temos de trazer mais gente", aponta.

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