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O Coritiba de Lúcio Flávio precisa de aproveitamento de quase 54% dos pontos para não ser rebaixado à Série B. | Hugo Harada/Gazeta do Povo
O Coritiba de Lúcio Flávio precisa de aproveitamento de quase 54% dos pontos para não ser rebaixado à Série B.| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

Para evitar o terceiro rebaixamento em 11 anos – caiu em 2005 e 2009 –, o Coritiba precisa ostentar, nas 21 rodadas restantes, aproveitamento de postulante à Libertadores. Uma mudança radical se comparada à atual pontuação.

Tendo em vista as últimas nove disputas do Brasileirão, no melhor dos cenários, o Coxa precisaria somar 28 pontos nas rodadas restantes - o que aconteceu com o Palmeiras em 2014. Por outro lado, na pior das situações, segundo o mesmo recorte, precisaria de mais 34 pontos - o que aconteceu com o Fluminense em 2009 (ver infográfico).

Para alcançar esta última pontuação, entretanto, a equipe comandada por Ney Franco necessitaria vencer 53,9% dos pontos para evitar a degola. Esse aproveitamento é próximo ao obtido por Atlético e Sport, que estão na luta direta pela Libertadores.

A duas partidas para a virada de turno, a realidade é dura para o Coxa. O rendimento é pobre: 23,5%. Em 17 partidas, soma apenas 12 pontos e é o lanterna. A distância para o Avaí, primeiro fora da zona de rebaixamento, é de oito pontos. Números que conferem ao time 81% de chances de descenso ao final do ano, segundo o site Infobola, gerido pelo estatístico Tristão Garcia.

Desde 2006, quando passou a ser disputada por 20 equipes, o histórico da Série A indica que 61% dos clubes que viraram o turno na ZR foram rebaixados. Como alento, porém, o Coxa pode se inspirar na própria campanha de 2014, quando virou o turno entre os quatro últimos, passou ao todo 28 rodadas nessa situação, e mesmo assim conseguiu a permanência na elite do futebol nacional.

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