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Borba Filho: início da carreira no Coxa e participação importante em 2005 no Atlético | Antônio More / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Borba Filho: início da carreira no Coxa e participação importante em 2005 no Atlético| Foto: Antônio More / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Até certo ponto surpreendente, a contratação do meia venezuelano Cesar González pelo Coritiba, em março deste ano, contou com o crivo de um personagem que por muito tempo ficou marcado pela atuação no rival Atlético: o observador técnico Borba Filho.

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Há dois meses, Borba vem prestando serviços pontuais para o Coxa. A sua tarefa no Alto da Glória é similar àquela que conduziu no Furacão quando foi contratado pelo clube em 2005: viajar pelo Brasil e exterior e observar possíveis contratações. “Fico feliz de estar voltando ao Coritiba, que foi onde comecei a carreira de treinador em 1969”, conta Borba. “Eu senti neste retorno que a torcida tem um grande carinho por mim. Não tive resistência pelo passado no Atlético”, prossegue.

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No Furacão, Borba atuou como uma espécie de conselheiro do atual presidente do Conselho Deliberativo, Mario Celso Petraglia, quando o assunto eram reforços, atuando em várias frentes. Inicialmente, sua função seria observar os adversários do Furacão na Libertadores de 2005. Em seguida, no entanto, acabou responsável por indicar nomes que se firmaram na equipe, como os colombianos Valência e David Ferreira. E foi além: chegou a ser o técnico interino da equipe nos duelos das oitavas de final, contra os paraguaios do Cerro Porteño.

“Primeiro indiquei o Ferreira, que foi excepcional. O Valência também: um volante que jogava com a cabeça em pé, alto, de muita mobilidade, que no Atlético tomou conta da posição e chegou até à seleção da Colômbia”, celebra Borba. “Fui contratado pelo Atlético em fevereiro, para fazer este trabalho de viagens e observação. Em maio, já estava comandando o time interinamente na Libertadores”, recorda.

E o observador garante que o seu faro para encontrar bons jogadores seguirá apurado no Coxa. “Eu sempre fui ver os jogadores pessoalmente, porque é preciso ter muito cuidado antes de indicar alguém. Você não pode contratar por DVD, nem por programas de computador”, defende. “Eu me orgulho do seguinte: máquinas não têm sentimento para analisar. Muitas vezes eu já fui observar um atacante e acabei descobrindo um ótimo zagueiro”, complementa.

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