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Os números revelam o impacto de Marquinhos Santos no comando do Coritiba. Quando assumiu o lugar do demitido Celso Roth, o aproveitamento alviverde era de pífios 29% - em 17 rodadas, apenas 15 pontos somados e a penúltima posição na Série A. Em um período quase idêntico (16 partidas), o novo treinador marcou 22 pontos, 45% do total disputado, deixando a zona de rebaixamento. A evolução incluiu uma mudança nas peças da equipe.

Em alta

Joel

Destaque do Londrina na primeira metade da temporada, o camaronês chegou ao Couto Pereira como aposta para solucionar o problemático ataque alviverde. Com cinco gols até o momento, o camisa 77 mostrou estrela – em todas as partidas nas quais deixou sua marca, o Coxa saiu vencedor. Quando Marquinhos decide escalar o Coxa com apenas um jogador de frente, Joel fica com a responsabilidade.

RosineiOutro nome contratado pelo Coxa após a demissão de Celso Roth, o experiente volante se firmou no meio-campo, começando 12 das 15 partidas desde sua estreia. Com atuações consistentes, é um dos nomes que ajudou a melhorar a marcação e a saída de bola no Alviverde.

Carlinhos

O lateral-esquerdo começou como titular, mas perdeu a posição para Dener após o primeiro Atletiba. Enquanto Roth permaneceu no comando, Carlinhos não iniciou mais nenhuma partida. A realidade mudou com a chegada de Marquinhos – o camisa 30 retomou o lugar no time principal e hoje é referência alviverde no setor, só ficando fora de um jogo, por suspensão.

ÉlberO meia chegou ao Coritiba no recesso para a Copa do Mundo, emprestado junto ao Cruzeiro, mas teve poucas oportunidades sob o comando de Celso Roth. Com Marquinhos, Élber foi titular em cinco partidas, e entrou em outras oito – o jovem armador passou a ser uma das principais opções do banco de reservas alviverde.

MartinuccioMais um reforço contratado na pausa do Mundial, o argentino não teve espaço com Roth, entrando em apenas dois jogos. A chegada de Marquinhos mudou a realidade do atacante – assim como Élber, Martinuccio também foi titular em cinco oportunidades, entrando no segundo tempo em outras partidas.

Hélder

O volante é o terceiro jogador do grupo que chegou durante a paralisação para a Copa. Com Roth, até conseguiu ganhar espaço, sendo titular nas últimas duas partidas com o antigo técnico. A chegada de Marquinhos Santos apenas consolidou o crescimento de Hélder, que se firmou na equipe principal, chegando a decidir o Atletiba com um belo gol da intermediária.

IvanO jovem lateral-direito não teve nenhuma chance com Roth, sequer figurando no banco de reservas em grande parte do primeiro turno. Era a quarta opção do setor, mas isso mudou com Marquinhos Santos. Norberto seguiu com a posição, mas Ivan passou a aparecer entre os suplentes, atuando em dois jogos nos quais o titular foi impedido de jogar.

Em baixa

ReginaldoO lateral-direito chegou em abril, virando o reserva imediato de Victor Ferraz. Com a negociação do titular, Reginaldo assumiu a posição, atuando até a rodada derradeira de Roth. A demissão do gaúcho impactou no jovem de 21 anos, que perdeu espaço e não retornou mais aos campos no Brasileiro.

DenerReserva no início do Brasileiro, Dener tomou a posição de Carlinhos após o primeiro Atletiba. O lateral-esquerdo foi outro a sofrer de forma imediata com a mudança no comando técnico – com Marquinhos Santos, o antigo titular voltou ao time, com Dener entrando apenas em uma rodada, na qual Carlinhos cumpriu suspensão automática.

Baraka

O volante é tido por muitos como o símbolo da passagem de Celso Roth pelo Couto Pereira. Titular durante praticamente todo o período sob o comando do gaúcho, Baraka não caiu nas graças da torcida. A chegada de Marquinhos Santos foi uma pá de cal no jogador, que atuou apenas um primeiro tempo com o novo treinador. É o caso mais nítido de mudança de realidade dentro do Coxa.

GermanoO meio-campista começou no banco de reservas, mas ganhou espaço no decorrer do primeiro turno – nas partidas finais de Roth, virou titular absoluto. Mas, assim como Baraka, a realidade de Germano mudou completamente. Com o novo técnico, o volante esteve presente apenas na primeira metade da derrota para o Cruzeiro, no Couto Pereira.

KeirrisonMesmo constantemente fora de ritmo de jogo, era uma das principais opções ofensivas no banco de reservas de Celso Roth, chegando a atuar entre os titulares em quatro oportunidades. Com Marquinhos Santos e a chegada de Joel, o camisa 9 passou a entrar apenas esporadicamente nos jogos.

Julio César

O atacante já perdia espaço mesmo na gestão de Roth – após o primeiro Atletiba, entrou em apenas quatro jogos com o gaúcho no comando. A chegada de Marquinhos apenas acentuou a ausência do atleta, que esteve presente em duas oportunidades, somando 33 minutos com o novo treinador.

Geraldo

Assim como Keirrison, Geraldo era uma quase certeza de entrada no segundo tempo das partidas do Coritiba com Celso Roth. A mudança de comando técnico foi prejudicial ao angolano, xodó da torcida. Nas 16 partidas com Marquinhos Santos como treinador, o atacante entrou apenas quatro vezes.

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