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Lateral-esquerdo Paulinho, jogador do Paraná | Henry Milléo / Gazeta do Povo
Lateral-esquerdo Paulinho, jogador do Paraná| Foto: Henry Milléo / Gazeta do Povo

A afirmação do gerente de futebol Marcus Vinícius de que o lateral-esquerdo Paulinho não faz mais parte dos planos do Paraná foi rebatida pelo empresário do jogador, Marcos Amaral, e pelo vice-presidente de futebol, Celso Bittencourt.

"A título de esclarecimento, informo que a situação do lateral esquerdo Paulinho já foi resolvida pela diretoria. Ele segue liberado para resolver um grave problema de saúde em sua família", afirma Bittencourt.

"A situação do Paulinho está toda resolvida. Está resolvendo problemas particulares, está sofrendo muito com a situação. Foi tudo acertado em uma reunião com a diretoria. A intenção dele é voltar. Ele é jogador do clube, tem contrato e vai voltar a jogar pelo Paraná, pode cravar isso", reforça Amaral.

Esta não é a primeira vez que o jogador é o centro da discórdia entre diretores e a gerência de futebol. Ainda em maio, a negociação com Paulinho, então no Londrina, foi a gota d’água para o desligamento do então gerente Roque Júnior do clube.

Isso porque Roque Júnior já havia apalavrado outro jogador para a posição, que chegaria com 70% dos direitos ligados ao Paraná e 30% a empresários. Após proposta de Marcos Amaral, no entanto, a diretoria optou por acertar com Paulinho, ficando com apenas 30% dos direitos econômicos, sendo os outros 70% pertencentes a Amaral. O negócio, no entanto, só foi fechado tempos depois, durante a parada da Copa, em junho.

Agora, liberado pela diretoria para resolver problemas particulares em Belém, no Pará, há duas semanas, o atleta, com contrato com o Tricolor até o fim de 2015, foi descartado pelo gerente de futebol, Marcus Vinícius, e pela comissão técnica, que demonstrou irritação com a ausência do atleta na reta final da Série B.

"Se depender de mim e da comissão técnica, acho que ele não volta para o clube", afirmou o gerente de futebol, no fim de outubro.

Apesar de rebaterem Marcus Vinícius, tanto Bittencour como Amaral evitam polêmica com o gerente e a comissão técnica. Tanto para o vice-presidente, como para o empresário, o descontentamento com a ausência do atleta é natural. "A reação da comissão técnica foi pertinente, mas temos que entender o momento. Quanto à reintegração, fará parte da avaliação e do planejamento, a ser tratado no momento oportuno", garante Bittencourt.

"A gente respeita as declarações da comissão, que está certíssima em querer contar com força máxima agora. Não nenhuma polêmica quanto a isso", completa Amaral.

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