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Paraná cedeu a virada ao Avaí | Cristiano Estrela / Diário Catarinense
Paraná cedeu a virada ao Avaí| Foto: Cristiano Estrela / Diário Catarinense

Duas falhas na defesa, uma derrota de virada em campo e muita coisa para resolver fora dele. Esse é o saldo que o Paraná traz de Florianópolis, após perder por 2 a 1 para o Avaí, ontem, horas depois de a diretoria tricolor ter confirmado a controversa saída do até então gerente de futebol, Roque Júnior, do clube.

O revés na Ressacada ampliou para sete jogos o jejum de vitórias do time comandado por Claudinei Oliveira. A última faz mais de um mês, em 18/4, no 2 a 0 sobre o Sampaio Corrêa que marcou a estreia do time na Segundona.

Indicado por Ro­­que Jú­­nior, o treinador assegurou que fica na Vila Capanema mesmo prevendo ter de se des­­dobrar para compensar a ausência do amigo.

"Enquanto eu e a diretoria acharmos que tenho algo a acrescentar, permaneço. Vamos ter tempo até sábado [dia do próximo jogo, com o Náutico, em casa], ter mais contato com a direção, indicar posições a reforçar, analisar nosso elenco, as carências... Sem o Roque, que era um elo entre mim e a diretoria", comentou. "Eu ficava mais no Boqueirão [treinando o time], não precisava ir à Kennedy [sede administrativa]. Agora, vou ter de ir para indicar algum atleta", completou o treinador.

De acordo com a diretoria, Roque Junior pediu demissão por razões pessoais. O que contraria as informações de bastidores de que ele estaria insatisfeito com o poder do empresário Marcos Amaral no futebol paranista. O dono da Amaral Sports é o principal parceiro do Tricolor e atual­mente tem 16 jogadores na Vila Capanema.

Estreitar o contato com a cúpula não deve ser o principal desafio de Claudinei Oli­­veira. O time, elogiado pelo comandante, precisa transformar essa confiança em resultados para sair da beirada da ZR (16.º). Contra o Avaí, o Paraná fracassou nas finalizações – não acionou o atacante Giancarlo e viu o jovem Keno desperdiçar oportunidades – e cometeu erros graves na defesa. O gol de empate, marcado por Paulo Sérgio, aos 33/2.º, surgiu de um recuo desastroso de Anderson Rosa. Até então, o Tricolor vencia com gol de Henrique Santos, aos 17/2.º.

"Os três pontos estavam na nossa mão. Jogando fora de casa, tivemos a chance de sair na frente, com o jogo controlado, mas, por nossos próprios erros, perdemos", resumiu o zagueiro Gustavo, reforçando em parte o discurso do técnico. Para Claudinei, o time sentiu o baque depois de sofrer um "gol atípico". Com o rival atordoado, Paulo Sérgio – que aproveitou a visita paranista para cobrar salários atrasados do ex-clube –, pouco antes do apito final empurrou uma nova derrota goela abaixo dos tricolores.

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