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Meia Marcos Paraná rescindiu contrato com o Paraná na. | Giuliano Gomes/Gazeta do Povo
Meia Marcos Paraná rescindiu contrato com o Paraná na.| Foto: Giuliano Gomes/Gazeta do Povo

Há dez dias e dois jogos no comando do Paraná, o técnico Fernando Diniz começa a reavaliar o grupo de jogadores paranistas e tem urgência em definir uma lista de dispensas.

Após a confirmação da saída do lateral-direito Danilo Baia, que retornou ao Operário, o clube rescindiu com o o meia Marcos Paraná na manhã desta sexta-feira. O jogador teve um desentendimento com o treinador e, assim como Baia, vai para o Operário.

“Pode ser que saiam mais jogadores. Estou tentando olhar todo mundo e isso vai acontecer de maneira bastante criteriosa e honesta. Os jogadores que estiverem aqui comigo têm de ser para buscar a titularidade. Porque jogador está aqui para jogar”, explica Diniz, que afirma não querer deixar ninguém encostado no clube.

“Quanto antes a gente fizer isso, melhor. Se a melhor saída for a saída de alguns atletas, não vai ser penalizando os jogadores, ao contrário, eles terão de buscar um espaço em outro lugar”, prossegue o comandante.

Peças como o lateral-esquerdo Elbis e o volante Jácio, contratados para a disputa da Série B, mas que, até o momento, sequer estrearam no time, devem ser os próximos a deixarem o Tricolor, que contratou 18 jogadores para a disputa da Segundona.

As contratações por atacado, aliás, foram a principal crítica de Nedo Xavier, técnico que iniciou a disputa no comando do Paraná e acabou demitido após derrota para o Oeste, fora de casa, pela 11.ª rodada. Após a demissão, Nedo afirmou que as contratações do Tricolor foram “apostas de loteria”.

Agora, Diniz espera corrigir o planejamento do departamento de futebol do Tricolor. “Eu não gosto de ficar mexendo muito no elenco. Nos times em que trabalhei, participei da montagem dos elencos e, depois disso, não havia quase nenhuma saída. Eu sou muito seletivo na hora de formar o time para poder mantê-lo até o final”, argumenta.

Os jogadores confessam nervosismo com a situação. “Este é um momento um pouco delicado para o grupo. O jogador tem de estar preparado para isso para não ser pego de surpresa e lidar bem com a situação”, confessa o zagueiro Luciano Castán. “Mas acho que o grupo está fechado, quem está aqui vai lutar forte para conseguir seu lugar na equipe”, ressalva o defensor.

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