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Diretor de futebol, Vavá deve ser assessorado por João Quitéria, ex-presidente da Fúria Independente | HEDESON ALVES/Arquivo Gazeta do Povo
Diretor de futebol, Vavá deve ser assessorado por João Quitéria, ex-presidente da Fúria Independente| Foto: HEDESON ALVES/Arquivo Gazeta do Povo

Após completar um mês no comando do Paraná – depois da renúncia de Rubens Bohlen da presidência no dia 14 de março – o presidente Luiz Carlos Casagrande, o Casinha, definiu os cargos que os integrantes do grupo ‘Paranistas do Bem’ vão ocupar. Eles passam, oficialmente, de oposição a componentes da nova diretoria do clube.

Dos 10 membros originais do grupo, 6 assumem funções administrativas e 4 seguem sem cargo no Tricolor. Desse quarteto, o nome que mais chama a atenção é o de João Luiz Carvalho, o João Quitéria, ex-presidente da organizada Fúria Independente. Idealizador do movimento que derrubou Bohlen, Quitéria ainda não tem posição definida no novo organograma paranista, segundo o vice-presidente do clube, Aldo Coser. É cotado para ser uma espécie de assessor de Durval Lara Ribeiro, o Vavá, diretor responsável pelo futebol ao lado de Waldomiro Gayer Neto.

As primeiras medidas da dupla foram a contratação do ex-volante Fernando Miguel, na função de supervisor e olheiro, e de Edson Neguinho, que estava no Rio Branco, como novo gerente de futebol, responsável por ser um elo entre o grupo de jogadores e a direção paranista. Este, aliás, é o único dos integrantes da nova direção que mantém contato direto com o elenco.

Outro dos cabeças do levante que tirou Bohlen do poder, Carlos Werner, gestor das categorias de base desde março de 2014 e que havia se retirado da função no início do ano, volta a ficar responsável pela base. Ele contará com o auxílio de Osman Luiz Tomasi, parceiro comercial de Werner, que fará parte da gestão da formação paranista.

Ex-braço-direito de Werner no Ninho da Gralha, Leonardo Oliveira agora vai trabalhar no setor administrativo do clube, na função de superintendente, auxiliando o presidente. Luiz Ricardo Berleze, por sua vez, que renunciou ao cargo de vice-presidente jurídico após o fortalecimento do Paranistas do Bem, está de volta ao escritório na sede da Kennedy.

Fora do organograma oficial do clube estão o ex-presidente Aquilino Romani, o vereador Tiago Gevert e o empresário Renê Bernardi. No entanto, o trio terá a incumbência de auxiliar o presidente, além de participar da busca pelo dinheiro que promete ser investido pelo grupo até o fim do ano — R$ 4 milhões, divididos em R$ 400 mil mensais.

Veja como está a situação dos membros do grupo:

Carlos Werner

Com a saída de Bohlen, volta a ficar responsável pela base. Gestor do CT Ninho da Gralha desde março de 2014, Werner passou a bancar todos os custos operacionais da casa tricolor em Quatro Barras. Um dos principais líderes do Paranistas do Bem, no entanto, o empresário alegou divergências de gestão com o ex-presidente Rubens Bohlen para retirar o aporte do Ninho, no início de março deste ano.

Leonardo Oliveira

Braço-direito de Werner, Oliveira foi diretor de planejamento do Ninho da Gralha desde a entrada do aporte do empresário no local. Agora, vai trabalhar no setor administrativo do clube, na função de superintendente, auxiliando o presidente Luiz Carlos Casagrande.

Durval Lara Ribeiro (Vavá) e Waldomiro Gayer Neto:

A renúncia de Bohlen culminou nas saídas do supervisor, gerente e superintendente de futebol remunerados do clube, Fernando Leite, Marcus Vinícius e Marcelo Nardi, respectivamente. Com as mudanças, Vavá e Gayer Neto, que acumulam outras passagens pelo clube, assumem a responsabilidade pelo setor. As primeiras medidas da nova chefia foram a contratação do ex-volante Fernando Miguel, na função de supervisor e olheiro, e de Edson Neguinho, que estava no Rio Branco, para ser o novo gerente de futebol.

Osman Luiz Tomasi

Parceiro comercial do empresário Werner, Tomasi já fazia parte do grupo gestor que passou a comandar o Ninho da Gralha após a entrada do aporte financeiro de Werner, em março de 2014. Agora, volta a fazer parte da gestão da base paranista.

Luiz Ricardo Berleze

Vice-presidente jurídico na gestão de Rubens Bohlen, Berleze foi um dos primeiros a renunciar ao cargo após o fortalecimento nos bastidores do Paranistas do Bem, que pedia a saída de Bohlen. Com a renúncia do mandatário, Berleze volta a assumir o antigo cargo.

João Luiz de Carvalho (João Quitéria)

Ex-presidente da organizada Fúria Independente, Quitéria foi o “mentor” do Paranistas do Bem. Foi o primeiro a procurar Werner para articular a montagem do grupo e esteve envolvido nas supostas ameaças sofridas por Bohlen um dia antes da renúncia. Mesmo assim, Quitéria segue com posição indefinida na nova gestão. Segundo Aldo Coser, vice-presidente tricolor, o mais provável é que ele atue como uma espécie de assessor de Vavá no dia-a-dia do futebol paranista.

Outros

Aquilino Romani, Tiago Gevert e Renê Bernardi: sem cargos no clube, não participarão do dia-a-dia tricolor. Atuarão, porém, como assessores da atual diretoria, além de participarem da busca pelos R$4 milhões que prometem ser investidos pelo grupo até o final do ano.

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