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| Foto: Giuliano Gomes/ Gazeta do Povo

Linha do tempo

Relembre toda a confusão envolvendo Coritiba, Paraná e o atacante Giancarlo.

28/1 — Diretoria do Paraná anuncia a contratação de Giancarlo, que disputou a Série B de 2011 com a camisa do tricolor.

02/04 — Artilheiro com nove gols em dez partidas, atacante é sondado pela Chapecoense.

16/05 — O Coritiba confirma o interesse no atacante do rival.

3/6 — Jogador expõe, mais uma vez, os problemas financeiros do clube e deixa em suspenso a sua permanência no clube. "Quero muito ficar. Mas a situação do Paraná é insustentável", reclama.

9/9 — Empresário do jogador, Marcos Amaral confirma que o Alviverde negocia com o centroavante paranista.

10/9 — Sem marcar há três meses, Giancarlo se despede dos colegas na Vila Capanema. "Já está tudo certo entre os clubes", confirmou.

12/9 — Acerto com o jogador é descartado pelo Coritiba. A reviravolta aponta alterações nos exames cardíacos do artilheiro. Presidente Vilson Ribeiro de Andrade alega questões contratuais e passa a negociar com a diretoria paranista.

15/9 — Dirigente alviverde descarta negociação. "Não Joga no Coritiba", garante.

16/9 — Giancarlo recorre à Justiça para exigir cumprimento de contrato com o Coxa. Alviverde pode virar réu também do Paraná.

Nem no Coritiba, nem no Paraná. O destino certo do atacante Giancarlo é a Justiça. O jogador ingressará hoje com uma demanda trabalhista para exigir que seja cumprido o contrato com o Coxa. Negociado na semana passada, o ex-centroavante paranista teve sua transferência para o rival alviverde oficialmente descartada na noite de ontem.

"Ele não jogará no Coritiba", garantiu o presidente do clube, Vilson Ribeiro de Andrade, por telefone à Gazeta do Povo. O posicionamento do dirigente era aguardado nesta segunda-feira após o jogador ter sua transferência emperrada na sexta-feira.

"Ele [Vilson] disse isso?", questionou o empresário do atleta, Marcos Amaral. "Agora é sentar com o Giancarlo e ver o que vamos fazer, quais medidas vamos tomar", explicou o agente, em contato com a reportagem, antes mesmo de ter conversado com o atacante. "Ele está muito chateado desde sexta-feira, usaram o nome dele e agora vamos ver", afirmou.

Desejo antigo no Alto da Glória, o atacante teve a negociação revelada há uma semana. Despediu-se da Vila Capanema, foi integrado ao grupo coxa-branca, chegou a levar seu material esportivo para o novo endereço, postou foto nas redes sociais com o uniforme de treino verde e branco, mas acabou barrado.

A alegação preliminar do clube foi uma alteração nos exames cardíacos do atleta, que já haviam sido detectadas em outros clubes, mas que não barrariam a atividade física do jogador. O distrato, entretanto, envolveria uma questão contratual, como confirmou novamente ontem Vilson Ribeiro de Andrade, após negociar diretamente com a cúpula paranista.

Para o Tricolor, contudo, Giancarlo pertence ao coirmão. "Vamos ver como essa solução vai se resolver nos próximos dias entre as partes, jogador e Coritiba, na Justiça", explicou o advogado do Paraná, Juliano Tetto, que representará o atleta. A ação que será protocolada hoje incluirá reparações por danos morais. "Depois veremos quais medidas o Paraná pode ou não tomar", reforçou. Enquanto o Coxa alega que o contrato nem sequer foi assinado, o time da Gralha Azul alega ter várias cláusulas garantidas. "Podem entrar [na Justiça]", rebateu Andrade.

A Rádio Transamérica informou ontem que Giancarlo teria recebido R$ 60 mil antecipadamente do Alviverde — notícia negada no fim da tarde pelo jogador, que após o descarte oficial do Coritiba não respondeu mais aos contatos da reportagem.

Colaborou Júlio Filho, especial para a Gazeta do Povo.

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