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Intermediada por empresários, pai de Chiquinho emprestou R$ 90 mil ao Paraná. | Giuliano Gomes/Gazeta do Povo
Intermediada por empresários, pai de Chiquinho emprestou R$ 90 mil ao Paraná.| Foto: Giuliano Gomes/Gazeta do Povo

A negociação que envolveu a vinda do lateral-direito Chiquinho para o Paraná, em dezembro de 2013, contou com um empréstimo de R$ 90 mil desembolsados pelo pai do jogador, o empresário César Faria.

A negociação foi intermediada pelos agentes Cristiano Hosken e Mauro Morishita, conforme relato do presidente tricolor, Luiz Carlos Casagrande, o Casinha. Para o mandatário paranista, a cifra serviu para “fortalecer a negociação”.

Como garantia do empréstimo, o Paraná se comprometeu a pagar à empresa Hosken, intermediária do aporte, 50% do valor de uma futura transferência de Chiquinho, 28 anos. Caso não haja a venda até o fim do contrato, em maio de 2016, o clube deverá devolver o valor integral à empresa, que posteriormente repassaria a verba a Faria.

“Eu soube apenas posteriormente que o investidor era o pai do Chiquinho. Tenho uma amizade muito grande com o Morishita e ele trouxe esse investimento para o clube porque confiava em mim”, alega Casinha. “O dinheiro entrou no clube pelos meios legais. Está registrado nos balanços financeiros. Pelo contrato, quem tem o direito dos 50% é a Hosken. Se a origem do dinheiro é o pai do Chiquinho, é problema dele com a empresa”, prossegue o dirigente.

César Faria, pai do jogador, confirma as informações. “Eu fiz esse empréstimo para o clube por intermédio da empresa Hosken”.

O contrato que validou a chegada de Chiquinho, assim como a entrada do aporte financeiro, foi assinado em 6 de dezembro de 2013 pelo então presidente, Rubens Bohlen, pelo ex-vice financeiro, Norberto Zanetti, e por um representante da empresa Hosken. Bohlen não quis comentar o tema.

A contratação de Chiquinho foi mal vista por Roque Júnior, gerente de futebol do Tricolor na ocasião, porque a negociação não contou com sua participação. Com isso, o jogador chegou a ser afastado do time e só retornou quando Roque deixou o clube.

O atleta disputou a Série B de 2014 pelo Paraná e retornou ao clube no mês passado, após disputar o Carioca deste ano emprestado para a Cabofriense. Para ficar no Tricolor aceitou passar por um ajuste salarial. No contrato de reajuste, o Paraná comprometeu-se a pagar R$ 92 mil parcelados a Chiquinho, por causa de salários e direitos de imagem atrasados.

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