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Marcelo Tamandaré comemora o gol, o segundo do Rio Branco, contra o Paraná, na vitória por 2 a 0 | Henry Milleo/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Marcelo Tamandaré comemora o gol, o segundo do Rio Branco, contra o Paraná, na vitória por 2 a 0| Foto: Henry Milleo/Agência de Notícias Gazeta do Povo
  • O meia Marcelo Tamandaré, do Rio Branco, tenta escapar para o ataque
  • JJ Morales e Grafite dusputam a bola próximo à linha de fundo
  • O zagueiro Grafite, do time da casa, corta o ataque paranista
  • Jogadores do Rio Branco comemoram gol da equipe
  • Disputa de bola no meio-campo termina em falta a favor do Tricolor da capital
  • Rodrigo Jesus, atacante do Rio Branco, em disputa de bola com a zaga paranista

A fase de testes do Paraná para a Série B começou da pior maneira possível. Em um gramado esburacado e cheio de areia, o Tricolor foi envolvido pelo Rio Branco e perdeu por 2 a 0, na tarde deste domingo, no Gigante do Itiberê. Rodrigo Jesus e Marcelo Tamandaré fizeram os gols do Leão, um em cada tempo. O resultado mantém o time alvirrubro fora da zona de rebaixamento e ajudou a sacramentar matematicamente o descenso do Nacional de Rolândia.

O técnico Toninho Cecílio poupou três jogadores – Lúcio Flávio, Zé Luís e Anderson --, além de não contar com os machucados Reinaldo e Ricardo Conceição. Entre as novidades, Rubinho era a maior esperança. No entanto, além de não conseguir armar o time, ainda perdeu um pênalti, defendido por Rodrigo Café, quando o jogo estava 1 a 0. O Tricolor também teve um pênalti contra si, convertido por Marcelo Tamandaré. No lance, Luís Carlos foi expulso, o que possibilitou a reestreia do goleiro Marcos.

O Tricolor é o sétimo colocado do returno, com nove pontos, um a mais e uma posição acima do Rio Branco. Na classificação geral, o Leão foi a 18 pontos, ainda fora da zona de rebaixamento. Na próxima rodada, o Paraná recebe o J. Malucelli, enquanto o Leão será anfitrião contra o Cianorte.

O jogoBastou os dois times entrarem em campo para ficar claro que haveria um adversário comum: o gramado. Cheio de buracos, com muita areia, o terreno impossibilitava qualquer troca de passes. Levaria a melhor quem soubesse se adaptar bem a essa condição. E esse time foi o Rio Branco.

O Leão se postou no 3-5-2, com Diogo juntando-se aos zagueiros Vladimir e Grafite. O esquema soltou os laterais, povoou o meio-campo e levou o time da casa a jogar na ligação direta. O Paraná, por sua vez, tentava jogadas pelo chão, sempre passando pelos volantes até chegar aos atacantes. Dois pontos, porém, não fechavam. Rubinho era derrubado sempre que pegava a bola e Carlinhos, quando acionado, não conseguiu deixar JJ Morales em situação de gol.

O Rio Branco não conseguiu muito, mas pelo menos fez o suficiente para chegar ao gol. Primeiro, teve uma falta em dois lances após recuo de Alex Bruno para Luís Carlos. Depois, no gol. Escanteio cobrado de Fábio Alves pela direita, desvio de João Antônio e gol de Rodrigo Jesus, que entrou livre no segundo pau para marcar.

O primeiro tempo se resumiu a essas oportunidades. O segundo teve um dono, o Rio Branco. Mesmo em um gramado péssimo, o Leão conseguia trocar passes curtos e envolver a zaga paranista. Chegava na área, mas não marcava o gol. Faltava precisão nas finalizações.

O castigo quase veio em um contra-ataque do Paraná, que a essa altura já estava em um 4-3-3, com a entrada de Luisinho e Júlio César no lugar de Borges e Carlinhos. Júlio César sobrou livre na área, ganhou da marcação e chutou para a defesa de Rodrigo Café. No lance seguinte, Gilton foi derrubado na área. Pênalti que Rubinho bateu mal, para defesa fácil do goleiro rio-branquista.

A perda do pênalti abateu o Paraná. O golpe final foi dado dez minutos depois. Rodrigo Jesus entrou livre na área e foi derrubado por Luís Carlos. O árbitro marcou pênalti e expulsou o goleiro paranista. Marcos, que havia deixado o clube no fim de 2002, entrou numa fria. Marcelo Tamandaré cobrou, aos 33 do segundo tempo, e selou a vitória parnanguara. Nos minutos finais, o Paraná tentou uma pressão, com chuveirinhos na área, mas não conseguiu acertar um cruzamento sequer na cabeça de JJ Morales.

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