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A diretoria do Paraná, pelo advogado Juliano Tetto, admitiu nesta sexta-feira (8) o atraso de dois meses de salário dos funcionários. Segundo o sindicato que representa a categoria (Senalba-PR), 70% a 80% dos funcionários estariam em greve por causa disso. Já o Tricolor alega que apenas cinco pessoas paralisaram o trabalho.

"A promessa da diretoria é pagar terça-feira o salário de janeiro e de cinco a dez dias depois o de fevereiro. Com o leilão da sede do Tarumã [marcado para o dia 21 de março] os restantes das dívidas serão pagas", garante Tetto, referindo-se ao 13º de 2012 e parte do 13º de 2011, além de algumas férias vencidas. O advogado não soube dizer se a situação dos jogadores profissionais é a mesma.

O advogado argumenta que estas cinco pessoas que pararam estão fazendo algo ilegal por não terem convocado o Paraná para negociar e nem terem feito uma assembleia. "É uma greve abusiva de cinco funcionários. Não reflete a vontade da maioria", reforçou o advogado.

Do outro lado, o presidente do Senalba-PR, Juvenal Pedro Cim, argumenta que houve assembleia na manhã desta sexta-feira e que o clube não vem cumprindo sua parte do acordo firmado no Ministério Público do Trabalho, em janeiro, no qual o Paraná quitaria os débitos salariais. O representante defende que os funcionários não acreditam mais nas promessas da diretoria e que a única solução seria a intervenção do MPT.

A reportagem entrou em contato com funcionários da sede da Kennedy e do Boqueirão que informaram que o funcionamento está normal. No Ninho da Gralha, onde fica a base tricolor, ninguém foi encontrado.

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