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O técnico Dado Cavalcanti tenta minimizar a pressão sobre o elenco, mas cobra hombridade do grupo para o time ficar no G4 | Antônio More/Gazeta do Povo
O técnico Dado Cavalcanti tenta minimizar a pressão sobre o elenco, mas cobra hombridade do grupo para o time ficar no G4| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Mudanças

O Paraná terá três mudanças contra o América-RN. Os volantes Moacir, Édson Sitta e o atacante Reinaldo, titulares na última rodada, estão fora. Roniery, Cambará e Fernando Gabriel serão os substitutos, respectivamente. Reinaldo será poupado outra vez – a comissão técnica avalia que o jogador de 34 anos tem condições físicas para atuar em apenas uma partida por semana. Sitta está suspenso pelo terceiro amarelo. Por fim, Moacir foi vetado em virtude de dores no joelho direito. Outro desfalque é Lúcio Flávio. O meia entrou na segunda etapa do revés diante dos catarinenses e acabou expulso. Recebeu ainda o terceiro cartão amarelo e também está fora do jogo com o Ceará.

Há 16 rodadas no G4, nunca o Paraná esteve tão ameaçado de sair do grupo dos classificados para a Série A. Risco que o Tricolor busca evitar no confronto com o América-RN, hoje, às 21h50, em Goianinha.

Disputadas 27 rodadas, os paranistas têm 45 pontos. Estão apenas um à frente do Avaí e três de Icasa, Joinville e América-MG. Restam 11 partidas e a marca estimada para atingir o acesso é de 66 pontos.

O Tricolor entrou no G4 após a 12.ª rodada, quando bateu o Atlético-GO, por 2 a 0, em Goiânia. E da 18.ª etapa até a 26.ª, manteve, pelo menos, três pontos de diferença para o quinto colocado. Na 20.ª, a "gordura" chegou a oito.

Conforto desperdiçado com o declínio verificado a partir do segundo turno da competição. Desde então, o Tricolor ostenta apenas a 14.ª melhor campanha entre os 20 participantes, com aproveitamento de 37,5% dos pontos – três vitórias e cinco derrotas.

Neste momento delicado, o técnico Dado Cavalcanti tem tentado ao máximo evitar que a pressão contamine o vestiário. Preferiu, por exemplo, não tratar os confrontos com o América-MG e Avaí, na Vila Capanema, como jogos de "vida ou morte".

E mesmo após o revés duplo, pede tranquilidade aos atletas. "Não podemos deixar que as derrotas abalem o nosso ambiente. Essa é a hora da força do grupo, é a hora de mostrar mais hombridade do que tivemos até hoje. Mesmo com todas as adversidades, nós seguimos no G4", comenta o técnico.

Como alento, o Paraná ostenta um retrospecto invejável diante dos clubes nordestinos. Nos oito encontros até então, foram oito vitórias. A última delas fora de casa, frente ao ASA, por 4 a 1 – desempenho que se transformou em referência para a reação longe de Curitiba. Na sequência, o desafio será novamente como visitante, diante do Ceará, às 16h20, no sábado.

"Os adversários estão jogando nos nossos erros. Vamos tentar diminuir esses problemas e não errar tanto. Não será um jogo nada fácil, mas precisamos vencer para permanecer entre os quatro primeiros. Conversamos muito, pois tempo para treinamento não existe", declara Cavalcanti.

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