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O atacante Wellington Silva reapareceu no Tricolor para marcar o gol único da vitória sobre o Cascavel | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
O atacante Wellington Silva reapareceu no Tricolor para marcar o gol único da vitória sobre o Cascavel| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

O jogo

Ao contrário das outras partidas pela Série Prata, o Paraná esteve longe de dominar o rival. Pelo contrário, chegou a sofrer para furar a defesa do Cascavel. Até que Wellington Silva, quase no fim, garantiu o triunfo tricolor.

Muita transpiração e pouca inspiração. Foi assim que o técnico Ricardinho definiu a vitória apertada do Paraná por 1 a 0 sobre o Cascavel, ontem, na Vila Capanema. Em uma das apresentações mais apagadas da Série Pra­ta, o Tricolor foi pouco criativo e sofreu para furar o bloqueio da Serpente, mas conseguiu vencer graças ao gol de Wellington Silva, aos 38 do segundo tempo. O triunfo colocou o time da Vila na liderança isolada do returno da Divisão de Acesso, com 12 pontos.

O treinador admitiu o bai­xo rendimento da equipe, principalmente no primeiro tempo de partida, mas confirmou a prioridade pelos resultados. "Nem sempre o jogo é bonito. Às vezes, ele fica feio, truncado, marcado, como hoje [ontem], mas, lá na frente, ninguém vai se lembrar disso", destacou ele. O "lá na frente", para Ricardinho, pode ser lido como a classificação do Paraná à elite local, cada vez mais próxima do time que ainda não perdeu pela Segunda Divisão do Estadual. "Estamos a caminho e acredito que vamos chegar", disse, otimista.

Ricardinho, no entanto, criticou a articulação lenta do time, principalmente nas saídas em contra-ataque pelos lados do campo, marca registrada do time que derrotou o Cascavel. "Demorávamos muito para fazer a jogada. Quando você joga contra uma equipe fechada, precisa explorar os lados com mais velocidade", argumentou o treinador.

Para o comandante, porém, esse esteve longe de ser o único problema do Tricolor. Segundo Ricardinho, a equipe tem um adversário permanente e que já se tornou indigesto. "Nosso campo acaba sendo um adversário para nós. Mesmo depois de tanto tempo treinando no Boqueirão [Vila Olímpica], o gramado não consegue ficar bom", avaliou o técnico, que comemorou o fato de o Paraná jogar a próxima partida no Ecoestádio, contra o Grecal, na quarta-feira.

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