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O zagueiro Anderson pôs fim ao jejum ofensivo do Paraná nesta Série B. Gol do jogador garantiu a vitória do Tricolor | Giuliano Gomes/ Folhapress
O zagueiro Anderson pôs fim ao jejum ofensivo do Paraná nesta Série B. Gol do jogador garantiu a vitória do Tricolor| Foto: Giuliano Gomes/ Folhapress

O jogo

O Paraná foi muito melhor no primeiro tempo, quando abriu o placar. Na etapa final, mesmo sem acionar o goleiro Luís Carlos, o Figueirense dominou. A expulsão de Ronaldo Mendes, aos 37/2º deixou o final tenso na Vila Capanema.

Personagem

Vitória mostrou o espírito do Paraná, garante goleiro

Voltar a somar três pontos na Série B mostrou o verdadeiro espírito do Paraná, de acordo com o goleiro Luís Carlos. Após sair de campo sem tomar gols e com a vitória, o camisa 1 do Tricolor exaltou o clube e afirmou que o time vai lutar por uma vaga para a Série A do ano que vem. "Esse é o nosso espírito. Paraná não merece estar na Série B. Vamos em busca do acesso até o final. Focamos demais e queremos terminar bem antes da parada [da Copa das Confederações] e voltar com tudo depois de julho", exclamou ainda no gramado da Vila Capanema.

Gol

Fim do jejum. Do gol de Ronaldo Mendes, aos 38/1º no jogo de estreia, até o tento anotado por Anderson, na vitória de sábado, o Paraná ficou 345 minutos sem balançar as redes dos adversários.

No gramado novo da Vila Capanema, o Paraná conseguiu ontem renovar as esperanças na Série B. Depois de duas derrotas fora de casa, o time voltou a jogar no seu estádio, após a reforma do campo, e venceu o Figueirense por 1 a 0.

"Hoje precisávamos disso, acima de tudo. Principalmente no segundo tempo, o jogo foi muito mais coração. Os jogadores entenderam a ideia, se doaram ao máximo e conseguimos o resultado", afirmou o satisfeito técnico Dado Cavalcanti, exaltando a alma da equipe na partida.

A mudança de postura do time foi um fator determinante para conseguir dominar o jogo no primeiro tempo e segurar a vantagem sem sofrer sustos, mesmo com um a menos na etapa final – Ronaldo Mendes foi expulso aos 37/2º.

A pressão dos primeiros minutos já dava mostras que o Paraná queria acabar com a má fase e voltar a somar pontos para se aproximar do G4. Logo aos três minutos, Lúcio Flávio cobrou escanteio e colocou a bola na cabeça de Léo, que acertou a trave.

O Tricolor chegava fácil, principalmente em lançamentos longos para os centroavantes Léo e Paulo Sérgio do 4-4-2 paranista – experiência tática testada neste sábado, com dois atacantes de área.

Em mais uma bola alta, saiu o único gol da partida. Rubinho cobrou falta e Anderson desviou de costas para abrir o placar (22/1º).

O tento do zagueiro paranista representou a queda de um tabu que já incomodava. A equipe não marcava desde a primeira rodada da competição, quando venceu o ABC por 2 a 0. Neste período, São Caetano, Oeste e Paysandu enfrentaram o Paraná e saíram de campo sem ver nenhuma bola balançar suas redes.

O ritmo imposto no primeiro tempo era difícil de ser mantido na segunda etapa e Dado Cavalcanti sabia disso. "É muito difícil manter a intensidade, então precisamos ter inteligência e jogar com a cabeça para matar o jogo", deu a dica no intervalo.

Na prática, o Paraná fez um segundo tempo de muito mais entrega do que futebol. Sem criar mais nenhuma grande oportunidade, o time paranista ainda teve de se fechar nos últimos minutos, quando ficou com 10 jogadores, mas teve a calma necessária para garantir a vitória, sem sofrer nenhum susto.

"O mais importante era vencer e a gente conseguiu. Claro que queríamos fazer mais gols, mas às vezes não é possível. Quando perdeu o Ronaldo no segundo tempo ficou mais difícil, mas fomos muito sólidos ali atrás e conseguimos segurar o 1 a 0 até o final", disse o autor do gol da vitória, que colocou o Tricolor a dois pontos do G4.

O time de Cavalcanti pode ir para a parada da Copa das Confederações em uma situação ainda melhor. Faz mais um jogo em casa, na terça-feira, contra o ASA, com chances de passar o mês de pausa no G4.

"Se conseguirmos mais uma vitória, damos um salto ainda maior para ficar entre os quatro primeiros", falou Lúcio Flávio.

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