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Lúcio Flávio durante treino na Vila Olímpica: meia aposta na motivação do elenco paranista | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Lúcio Flávio durante treino na Vila Olímpica: meia aposta na motivação do elenco paranista| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Tricolores

Cirurgias

Além de Felipe Amorim, o técnico Dado Cavalcanti não poderá contar com os meias Welington e Ronaldo Mendes para o restante da Série B. Welington rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho direito e deverá ficar afastado por até seis meses após a cirurgia. Ronaldo Mendes voltou a sentir dores no púbis e também será operado, sem prazo para retornar aos gramados.

Promoção

A diretoria do Paraná manteve a promoção de ingressos para o jogo de hoje contra o Atlético-GO, às 21 horas, na Vila Capanema. As entradas para a Curva Norte a Reta do Relógio custam R$ 20 – R$ 10 para quem for ao estádio com a camisa do clube ou da torcida organizada. Os bilhetes podem ser comprados nas sedes da Av. Kennedy (8 h às 16h30), Boqueirão (9 h às 16h30) e Vila Capanema, a partir das 9 horas.

Último dos concorrentes à elite a entrar em campo pela 31.ª rodada, o Paraná enfrenta o Atlético-GO, hoje, às 21 horas, na Vila Capanema. Com uma vitória, o Tricolor salta da 5.ª para a 3.ª colocação, com 52 pontos, e consolida a estada no G4.

Para tanto, o time conta com Lúcio Flávio. Aos 34 anos, o meio-campista une experiência e prestígio com a torcida paranista, além de saber como encurtar o caminho para o gol.

Forjado nas categorias de base do Tricolor, Lúcio Flávio partiu em 2001 e rodou o mundo – defendeu Internacional, São Paulo, Coritiba, Atlético-MG, Botafogo, Santos, passou pelo México, onde foi apelidado de "Pelé Branco" no Atlas, e Arábia Saudita.

Em junho do ano passado, o curitibano cumpriu a profecia e retornou à velha casa. Realizou boas e más apresentações para chegar até o momento de devolver o Paraná à Primeira Divisão depois de cinco anos de desgostos.

"É a hora dos jogadores que se identificam com o clube, que atraem um respeito, que têm essas características. Essa simbologia também faz parte da construção das vitórias", afirma o técnico Dado Cavalcanti.

Não é a primeira vez que o treinador reforça a importância desse tipo de representação do mundo do futebol. Nas duas rodadas anteriores, elegeu o avante JJ Morales como a personificação da garra, em busca de uma recuperação na tabela.

Lúcio Flávio sente-se confortável com a responsabilidade. "Por eu ter mais tempo de casa, o carinho da torcida que eu desfruto, tenho de mostrar a importância para o atleta de fazer parte de uma equipe vencedora. Motivar todo mundo", comenta o meia.

Com uma lesão na coxa direita, o atleta desfalcou a equipe por nove rodadas. Retornou na derrota para o América-MG (1 a 0). Em seguida, em outro revés, diante do Avaí (1 a 0), acabou expulso e suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Ficou de fora por dois compromissos e voltou no segundo tempo do triunfo sobre o Bragantino (1 a 0).

Ainda sem as condições ideais, Dado sabe que não poderá contar com Lúcio durante os 90 minutos. A tendência é utilizá-lo desde o começo da partida. "Ao ficar ausente se perde a condição física, noção de campo. Mas ele precisa jogar e existe um plano específico para isso. Vai jogar, só não sei quanto tempo", avalia o treinador.

O jogador prefere iniciar o confronto e ir até quanto o corpo aguentar. "Sei que não tenho condições de jogar na totalidade. Mas vou deixar para que o Dado faça essa escolha, até porque pode depender do plano tático para a partida etc."

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