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O presidente Mario Celso Petraglia admitiu uma série de entraves à conclusão da Arena da Baixada. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
O presidente Mario Celso Petraglia admitiu uma série de entraves à conclusão da Arena da Baixada.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

O presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, admitiu nessa quinta-feira (2) que, mesmo com a conclusão do teto retrátil, a Arena ainda não está pronta. A ideia do dirigente é que todos os últimos reparos sejam resolvidos até o fim do ano, quando acaba a extensão do seu mandato. “Vamos arrematar até o fim desse ano todos esses detalhes e deixar [o estádio] com cara de shopping porque nós queremos que funcione sete dias por semana”, disse Petraglia.

Segundo o presidente rubro-negro, o atraso nos repasses do programa tripartite envolvendo estado, prefeitura e clube fez com que o clube tivesse problema de caixa, o que só piorou com o crescimento do custo da obra com os 15 meses de atraso do cronograma inicial.

Gramado sintético

O presidente atleticano garantiu que, por enquanto, o gramado sintético não é cogitado na Arena. “Nós estamos fazendo alguns estudos, não temos nem tempo hábil, o cronograma e o calendário de 2015 não permitem pensar nisso. Mas vamos ver como o nosso gramado reage diante de mais esse sombreamento para ver se no futuro será necessário ou não a instalação do gramado sintético”, resumiu.

“Nós tivemos uma dificuldade e aceleramos muitos trabalhos, os custos aumentaram. Mas muitos detalhes ficaram incompletos. O prédio de imprensa ainda está sem vidro, inacabado. Assim como outras partes do próprio estádio”, disse o dirigente. Nessa semana a diretoria do Pequeno Príncipe admitiu que um espaço nesse “prédio da imprensa”, estava prometido à instituição e ainda não tinha sido entregue.

“Nós tivemos dificuldade com o Corpo de Bombeiros, que para dar o laudo nos exigiu mudanças da posição dos assentos, os guarda-corpos”, afirmou. “Tivemos algumas dificuldades com problemas hidráulicos, detalhes, problemas elétricos que não estavam totalmente concluídos, dificuldades com os empreiteiros da parte elétrica”, elencou.

Ao expor os problemas que ainda precisarão ser corrigidos no estádio, Petraglia citou ainda o piso. “Se vocês olharem os pisos que nós compramos, em um material extremamente caro, não estão acabados. O polimento não deu tempo. Várias juntas dilatadoras racharam e quebraram. Mas, por falta de condições financeiras, nós paralisamos”, justificou, admitindo que a falta de dinheiro fez com que esses problemas ainda ocorressem.

“Todos sabem do tamanho do furo que ficou do descompasso em função do que recebemos de financiamento e o total do custo final da obra. Mas há uma programação, um cronograma, estamos realizando dentro das condições de disponibilidade. Deverá ficar com a nossa cara até o fim do nosso ano”, garantiu Petraglia.

Resumo da coletiva com Petraglia

Presidente rubro-negro falou sobre a expectativa de eventos na Baixada com a inauguração do teto retrátil.

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