• Carregando...

É quase um ritual para Pedro Oldoni. Tão logo o técnico Vadão apita o fim do treino no CT do Caju, ele começa a seção "tira dúvida" com o experiente Paulo Rink, seu companheiro de ataque no time reserva do Atlético.

Próximo de completar 34 anos – faz aniversário na Quarta-Feira de Cinzas –, Rink usa a experiência acumulada nas peregrinações por Alemanha, Chipre, Holanda e Coréia do Sul para ensinar os atalhos do campo e dar dicas de posicionamento à revelação rubro-negra. "O Paulo é um cara sensacional. Sempre me orienta, corrige. Eu sinto que estou crescendo bastante com essa convivência", afirmou Oldoni, de 21 anos, que dedicou ao ídolo o gol que abriu a goleada por 5 a 1 sobre o Roma, na quarta-feira.

"A chuteira que eu estava usando foi um presente dele, por isso quis homenageá-lo. Espero honrá-la e repetir pelo menos em parte o que ele fez em favor do Atlético", disse o jovem artilheiro.

Centroavante do tipo que faz da célebre frase de Dadá Maravilha – "não existe gol feio, feio é não fazer o gol" – o seu lema, Oldoni garante já ter incorporado ao menos dois dos ensinamentos do professor Rink: aprendeu a se posicionar melhor na área, escapando dos impedimentos; e a usar o corpo para proteger a bola dos zagueiros. "Mas eu sei que ainda preciso evoluir, principalmente na parte técnica", comentou ele, autor de 13 gols com a camisa vermelha e preta em 23 partidas (média 0,56 gol por jogo).

Oldoni poderia ter números ainda mais vistosos se não fosse um contratempo no ano passado. Agenciado pela Massa Sports, a mesma que cuida dos interesses do atacante Dagoberto, o jogador viu respingar a má-sucedida renovação de contrato do ex-xodó atleticano na sua relação com o clube. Castigado, passou quase três meses, de julho a outubro, sem ser aproveitado. Só voltou a ser relacionado quando rompeu o acordo com a empresa de marketing esportivo.

"Estou feliz agora. Não tinha como eu ter relação com o Atlético e com a Massa ao mesmo tempo, já que a empresa não tem muito espaço no clube. Por isso optei pelo Atlético", revelou o matador, cuja carreira é orientada agora pelo pai, Juvelino Nascimento.

* * * * *

Interatividade

Pedro Oldoni merece ser titular do Atlético ou deve continuar no banco de reservas?

Escreva para arquibancada@gazetadopovo.com.br

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]