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A derrota para o Goiáspor 3 a 0 decretou o fim da curtíssima era Waldemar Lemos no comando do Atlético Paranaense. O desempenho da equipe durante a partida ficou abaixo do esperado e, em alguns momentos, passava-se a impressão de que havia pouco compromisso dos jogadores em tentar reverter a vantagem do adversário.

Para o jogador Marcinho, ainda durante a partida – no intervalo de jogo – o time adversário mostrava empenho, mas os jogadores do Furacão não. Vendo que em campo os companheiros pareciam abatidos, o atacante acredita que o mais importante agora é se fazer um trabalho psicológico com o grupo. "A gente tem que trabalhar o lado psicológico do grupo, muito mais do que outras coisas. É nesse momento que o grande jogador se sobressai e acaba buscando um algo a mais dentro de si, disse.

O jogador reconhece o momento delicado vivido pela equipe. Para ele, a situação adversa faz com que todos se obriguem a trabalhar ainda mais, se empenhando nos treinamentos e se organizando. "Temos que nos concentrar mais para não sair correndo igual a uns loucos. Não podemos correr desordenadamente, apavorados. Nessa hora precisamos de equilíbrio emocional", comentou.

Rhodolfo e Patrick discutem

Equilíbrio emocional que faltou à dupla de pratas da casa do Furacão. Em uma jogada que quase original o 4º gol do Goiás, o zagueiro e o atacante discutiram e por pouco não forma às vias de fato, se agredindo dentro da grande área. "Não gosto de perder. Eu estava marcando um jogador e Marcinho pediu para ele marcar outro. Acho que ele não ouviu e deixou o cara livre. Por pouco ele não fez o gol. Faltou comunicação, mas resolvemos tudo ali e está tudo bem", disse Rhodolfo.

O gerente de futebol do Furacão, Ocimar Bolicenho, afirmou, logo após o jogo, que não pretende punir os dois atletas, que por pouco não foram expulsos. "Tudo é reflexo do período em que vive o Atlético. São dois meninos da casa, que tem identificação com o clube. Faz parte da emoção do jogo. Temos que ter cautela, pois temos coisas muito mais graves acontecendo no momento. Neste momento preferimos orientar a reprimir".

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