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Paris - Agora não tem mais volta. Max Mosley, 69 anos, anunciou ontem de maneira oficial que não irá concorrer à reeleição para tentar seu quinto mandato à frente da presidência da FIA. E foi além. Na carta endereçada aos clubes associados à Federação Internacional de Automobilismo, indicou Jean Todt como seu candidato no pleito que será em outubro.

Mosley, que no fim de junho havia se comprometido a não tentar se reeleger em troca do fim da "rebelião" das equipes, que ameaçavam criar um campeonato paralelo, voltou atrás em sua decisão alguns dias depois. No documento divulgado ontem, porém, o dirigente não deixa margem para mudar outra vez de ideia, apesar de dizer que recebeu mais de cem cartas de associações que pediam a ele que continuasse no cargo.

"Do ponto de vista pessoal, seria muito complicado eu voltar atrás. Comecei a rearranjar minha vida em função disso e também informei à FIA que não iria tentar a reeleição", disse Mosley, que recentemente perdeu seu filho, Alexander, vítima de uma overdose.

O dirigente explicou que decidiu não concorrer à presidência da entidade após conseguir que um novo Pacto de Concórdia fosse elaborado e que as equipes concordassem com uma drástica redução de custos para as próximas temporadas. De acordo com Mosley, outra razão foi ter encontrado em Todt seu substituto ideal – além do francês, o finlandês Ari Vatanen, ex-campeão mundial de rali, também manifestou o desejo de concorrer.

"Acredito que os objetivos daqueles que me apoiaram serão mantidos se for eleito um candidato forte, experiente e competente, alguém que mantenha a independência da FIA e assegure que todas as áreas sejam comandadas da maneira correta", propagandeou Mosley sobre seu candidato, Todt.

O francês, que já foi chefe e CEO da Ferrari, também comandou equipes que venceram as 24 Horas de Le Mans, o Mundial de rali e o Paris-Dacar.

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