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CT Alfredo Gottardi: área de treinamento atleticana é um dos equipamentos do clube que deverá ganhar em breve um novo nome | Antônio Costa / Agência Gazeta do Povo
CT Alfredo Gottardi: área de treinamento atleticana é um dos equipamentos do clube que deverá ganhar em breve um novo nome| Foto: Antônio Costa / Agência Gazeta do Povo

Otimismo. Embora trabalhando em sigilo, a diretoria do Atlético Paranaense tem plena confiança de que a temporada 2010 será muito positiva dentro e fora de campo. O vice-presidente do clube, Ênio Fornéa, já deu mostras deste raciocínio em recente entrevista à Gazeta do Povo. As declarações agora vindas do departamento comercial e de marketing do Furacão corroboram esta postura, a qual deverá ser oficialmente definida em uma coletiva do presidente Marcos Malucelli, ainda sem data confirmada, mas provavelmente na próxima semana.

Principal dificuldade do Rubro-Negro nos últimos anos, as finanças do clube sofreram um ano de adequação em 2009. O momento de colher os louros pode ter início com a chegada de novos patrocinadores. Para os uniformes, depois da parceria com a Ambev para a Copa São Paulo de Futebol Júnior, a cúpula atleticana trabalha com quatro empresas, dentre elas a Philco, que patrocinou a equipe na temporada passada. Todavia, há uma expectativa que a estampa da Hypermarcas ou da Hipercard estampem as camisas rubro-negras em breve.

"Estamos trabalhando nestas negociações desde a metade do ano passado. Vivemos o momento final, acertando os detalhes. O próprio mercado de marketing está aquecido, 2010 será um ano melhor não só para o Atlético. É um ano de Copa do Mundo, depois só se falará da Copa de 2014, no Brasil, e o conceito de patrocínio esportivo está amadurecendo junto às empresas", disse o coordenador de marketing do Furacão, Nelson Fanaya Filho, à Gazeta. A única certeza até o momento é que os valores do patrocínio deste ano serão melhores, podendo oscilar entre 30% a 40% de acréscimo nesta receita.

O Atlético trabalha com as mesmas referências dos mercados gaúcho e mineiro nesta busca por patrocínio. Se os uniformes deverão ter o patrocinador master até o fim de janeiro, outros poderão chegar até o final do primeiro semestre. A área das mangas seguirá com a HDI Seguros por mais um ano, com possibilidade de renovação para 2011. Restaria ainda a área na lateral dos calções e dos ombros, a qual também está em negociação com as quatro empresas que querem a estampa maior das camisas.

"Ainda não fechamos por conta dos valores, que ainda não alcançaram o que queremos. Temos um patrimônio, uma organização e uma história de conquistas que nos permite falar em um determinado valor, mas estamos negociando. As camisas nós queremos fechar até o fim de janeiro no máximo. Mas outras formas de receita também estão sendo negociadas, embora não existam datas definidas", explicou o gerente de marketing, Roberto Karam. Se os uniformes terão novidades, a Ambev segue parceira em campanhas pontuais, dentro e fora da Arena da Baixada.

Naming rights também em andamento

Falando no Joaquim Américo, o estádio também segue sendo alvo de negociações em torno do naming rights, vago desde a saída da Kyocera. Todavia, antes da praça atleticana é o CT do Caju que pode receber um novo nome antes de maio, quando lá a seleção brasileira inicia a preparação para a Copa da África do Sul. Este fato singular valorizou o centro de treinamento, também visto com bons olhos pela diretoria no âmbito financeiro, diante da possível entrada de recursos.

"Esperamos mesmo um patrocínio para o CT antes da Arena, mas há um trabalho nas duas frentes", comentou Karam. "O trabalho é para fechar os negócios no menor tempo possível. Essas propriedade do clube estão bem encaminhadas para gerarem rendas ao clube, é algo que os times tendem a explorar mais, o conceito de naming rights ainda é novo no Brasil. As empresas estão tendo consciência de que não estão patrocinando apenas um estádio, mas sim um equipamento de uma cidade. No caso da Arena as dúvidas envolvendo a conclusão estão atrapalhando, porém teremos boas novas. No CT tudo tende a ser definido bem antes de maio, para que possamos organizar tudo da melhor maneira. São negociações lentas, não é fácil", complementou Fanaya.

Além das marcas Hipercard, Hypermarcas e Philco, os dirigentes garantem estar em negociação com outras empresas, nacionais e multinacionais. Boa parte destas negociações, a situação financeira do Atlético e as perspectivas futuras deverão ser abordadas pelo presidente Marcos Malucelli em coletiva na próxima semana. O otimismo também está ajudando o clube a resistir diante de investidas do futebol brasileiro e do exterior sobre alguns atletas do elenco.

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