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Ryan Lochte (dir.) com Michael Phlelps em imagem da Rio-2016 | MARTIN BUREAU/AFP
Ryan Lochte (dir.) com Michael Phlelps em imagem da Rio-2016| Foto: MARTIN BUREAU/AFP

A desconfiança da Justiça brasileira em relação ao assalto que o nadador Ryan Lochte diz ter sofrido no Rio de Janeiro, no último domingo (14), foi o suficiente para que brasileiros inundassem os perfis do norte-americano nas redes sociais com críticas e ofensas.

O astro norte-americano, detentor de várias medalhas olímpicas, alega que, junto com três colegas, foi assaltado quando saía de táxi de uma festa na zona sul do Rio. Os quatro nadadores teriam sido obrigados a deitar no chão e tiveram dinheiro e outros itens roubados sob ameaça de armas -- exceto celulares e credenciais.

Nesta quarta-feira (17), a juíza Keyla Blank, do Juizado Especial do Torcedor e Grandes Eventos, achou a história inconsistente e emitiu um mandado de busca e apreensão dos passaportes dos atletas.

Quase instantaneamente, vários usuários, a maioria do Brasil, postaram milhares de mensagens no Instagram de Lochte. “Qual foi a sua intenção ao mentir? Se era difamar o Brasil, você não merece ser chamado de atleta”, postou uma usuária em inglês. “Só fico imaginando se fosse um brasileiro fazendo isso lá nos EUA. Babaca”, escreveu outro.

Algumas pessoas saíram em defesa do nadador. “Nada mais do que meu apoio a você, Ryan. Continue de cabeça erguida”, escreveu uma usuária, com a hashtag #IStandWithRyanLochte (“Eu estou com Ryan Lochte).

Fora do Brasil

Apesar do mandado de apreensão do passaporte, a Polícia Federal confirmou na tarde desta quarta-feira (17) que o atleta deixou o pais ainda na segunda-feira, antes do pedido da Justiça. Segundo o jornal O Globo, o Consulado-Geral dos Estados Unidos não deu informações sobre Lochte para “proteger sua privacidade”.

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