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Avanço do zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti, preocupa o Comitê Olímpico Internacional. | Venilton Kuchler / ANPr/Fotos Públicas
Avanço do zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti, preocupa o Comitê Olímpico Internacional.| Foto: Venilton Kuchler / ANPr/Fotos Públicas

O Comitê Olímpico Internacional (COI) planeja enviar aos comitês nacionais, ainda nesta sexta-feira (29), um comunicado com recomendações que os países devem adotar como prevenção ao zika vírus durante os Jogos Olímpicos Rio-2016.

A entidade disse que o documento está sendo preparado há alguns dias e seguirá as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), com quem o COI mantém contato.

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Nesta quinta, em visita à Grécia, o presidente do COI, o alemão Thomas Bach, disse que também estão em contato com autoridades brasileiras. “Vamos fazer tudo para assegurar a saúde dos atletas e de todos os visitantes”, afirmou.

O avanço do zika levou a OMS a prever que até 4 milhões de pessoas poderão ser atingidas pelo vírus nas Américas neste ano, sendo 1,5 milhão somente no Brasil.

A estimativa foi divulgada nesta quinta (28) pela entidade, que também alertou para a “maneira explosiva” de propagação do zika e anunciou a convocação de um comitê de emergência para avaliar se a situação se constitui como “urgência de saúde pública de nível internacional”.

Transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e com epicentro no Brasil, o zika é apontado como possível causa de 3.448 casos suspeitos de microcefalia (má-formação cerebral) em bebês no país e de outros 270 confirmados.

Semana passada, em evento em São Paulo, o Comitê Organizador Rio-2016 disse estar preocupado com o zika durante os Jogos. Para isso, o diretor executivo de comunicações Mário Andrada explicou que agentes já estão atuando para minimizar os riscos, inspecionando áreas com obras olímpicas para acabar com o criadouro do mosquito Aedes Aegypti.

Ainda segundo o diretor do comitê, o fato de os Jogos de 2016 serem no inverno brasileiro (de 5 a 21 de agosto) é favorável por ser um período com menos possibilidade de chuvas e temperaturas mais amenas no Rio, fatores opostos aos que ajudam à proliferação do mosquito.

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