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O Grand Prix de Atletismo Paralímpico do Rio, no Engenhão, entre os dias 19 e 21 de maio, vai ser não apenas o evento-teste para as Paralimpíadas de 2016. Mas terá dimensão internacional, na avaliação de Edilson Alves da Rocha, o Tubiba, diretor técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

“Por ser o evento-teste, o mundo todo vai querer vir para o GP. Devemos receber uns 400 atletas de cerca de 40 países. Na edição anterior, no Ibirapuera, em São Paulo, haviam sido 290 de 25 nações”, comentou ele, por telefone, de Brasília. “Será um mini Mundial, com o mesmo programa de provas das Paralimpíadas, mas de forma resumida”.

Chance para garantir vaga

O dirigente previu um alto nível de competitividade para o GP carioca. Mas deixou claro que nenhum atleta sem índice para estar em competições internacionais poderá participar.

“Será o último grande teste antes das Paralimpíadas (que serão quatro meses depois, em setembro) e a última grande chance para atletas brasileiros obterem as vagas na equipe. Hoje, tenho mais de 60 atletas com índice e 40 vagas no caso do atletismo. Então, o GP vai servir para obter essas marcas e essas vagas”, explicou. “Creio que isso valha para atletas de outros países que vão competir no local dos Jogos. A organização vai testar tecnologia, placares, cerimonial, resultados, tudo”.

Sobre o fato de o Brasil ter sido sétimo no quadro de medalhas do Mundial do Qatar (mês passado), e não quinto, como planejava, ele disse que alguns atletas tiveram problemas, como Odair Santos (que se sentiu mal nos 5.000m), Matheus Evangelista e Verônica Hipólito, que sequer viajaram. Favorita ao ouro, Terezinha Guilhermina levou duas pratas.

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