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Thiago Braz, Sergey Bubka e Renaud Lavillenie conversam após repercussão polêmica de final do salto com vara | Reprodução/COI (Twitter)
Thiago Braz, Sergey Bubka e Renaud Lavillenie conversam após repercussão polêmica de final do salto com vara| Foto: Reprodução/COI (Twitter)

Uma das maiores lendas do atletismo, o ucraniano Sergey Bubka selou a paz entre o brasileiro Thiago Braz e o francês Renaud Lavillenie. Terça-feira (16), após a cerimônia de premiação do salto com vara, Bubka, que elevou a disputa da modalidade a outro patamar ao quebrar 17 vezes o recorde mundial, convidou Braz e Lavillenie para conversar e propôs que ambos deixem a discussão de lado em busca de um objetivo comum: ultrapassar a marca de 6,20m.

Braz e Lavillenie protagonizaram a maior polêmica entre atletas até aqui na Rio-2016. O brasileiro conquistou o ouro com o recorde olímpico de 6,03m, o que gerou muita reclamação do francês, que alega ter sido atrapalhado pela torcida no Engenhão.

Lavillenie chegou a comparar o comportamento da torcida brasileira ao dos nazistas na Olimpíada de Berlim-1936, que vaiaram o americano Jesse Owens, atleta negro que Adolf Hitler se negou a cumprimentar nas premiações dos 100m, 200m, revezamento 4x100m e salto à distância.

“Juntei os dois e expressei para eles a importância do respeito, de competir juntos e estar no futuro do atletismo, dentro do movimento olímpico. Eles são grandes campeões, Thiago desenvolve sua carreira também com a contribuição de Renaud. Ele tem 6,16m, o recorde mundial, e Thiago tem 6,03m. Thiago é um ótimo cara, mas precisa se desenvolver”, afirmou Bubka, que também foi treinado pelo técnico do brasileiro Vitaly Petrov, à reportagem do canal ESPN Brasil.

Torcida

Apesar da iniciativa de acalmar os ânimos dos dois atletas, Bubka não deixou de criticar o comportamento da torcida brasileira. “Eu só quero expressar ao povo brasileiro: vocês têm que respeitar os atletas. Atletismo, esporte, o movimento olímpico, nos coloca a todos unidos, mostra ao mundo que podemos viver em paz, com respeito”, apontou o ucraniano.

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