• Carregando...

Classe 470

Após as duas regatas iniciais da classe 470, ontem, as brasileiras Fernanda Oliveira e Ana Barbachan ficaram na quinta colocação na classificação geral. Elas começaram mal a disputa, com o 14º lugar, mas se recuperaram vencendo a segunda bateria do dia. A dupla brasileira tem 31 pontos perdidos. As neozelandesas Jo Aleh e Olivia Powrie lideram com 15. O pódio será definido na sexta-feira.

O velejador Robert Scheidt terá de passar hoje por seu grande algoz em Jogos Olímpicos, a partir das 9 horas (de Brasília), para conquistar, ao lado de Bruno Prada, o ouro na classe Star e se transformar no maior campeão olímpico do Brasil, com três medalhas douradas. Mas a tarefa não será fácil. Além de ter de tirar uma diferença de oito pontos, Scheidt vai precisar vencer pela primeira vez em uma decisão olímpica o britânico Iain Percy, que compete com Andrew Simpson e que tirou a primeira colocação do brasileiro em Sydney-2000, ainda na categoria Laser, e em Pequim-2008, na Star.

Scheidt e Prada já entram na regata final, cuja pontuação vale o dobro, com a garantia do bronze e a dificuldade de ultrapassar os líderes da prova. Com 26 pontos perdidos na competição, contra 18 dos britânicos, a dupla brasileira necessita chegar quatro barcos à frente de Percy e Simpson na regata decisiva. Os dois ainda terão de ficar atentos aos suecos Fredrik Loof e Max Salminen, que estão em terceiro na classificação geral, ainda com chances de alcançá-los.

A garantia do bronze já transformou Scheidt no atleta brasileiro com o maior número de medalhas em Olimpíadas: cinco, mesmo número do também velejador Torben Grael, que soma dois ouros, uma prata e dois bronzes.

Prada reconhece a dificuldade de conquistar o ouro. Mesmo assim, afirma que nem ele e nem Scheidt vão se acomodar na decisão. Além de estarem preparados para qualquer condição climática na Baía de Weymouth e Portland, na cidade de Dorset. "Nós estamos preparados para qualquer tipo de vento e a raia onde será disputada a regata é bem complicada, mais perto da costa, com vento bastante rondado. Como a regata é mais curta, quem errar na largada dificilmente terá chance de se recuperar", avalia.

Sexta-feira, no penúltimo dia prova, Scheidt e Prada terminaram na vice-colocação, ao vencerem a nona regata e terminarem em terceiro lugar na décima. Com o resultado, os noruegueses Eivind Melleby e Petter Morland Pedersen, quartos colocados gerais, ficaram 27 pontos atrás, sem chances de alcançarem os brasileiros na briga pelo pódio. "Estamos muito felizes por já termos garantido a medalha. Sabemos que não será fácil ganhar o ouro, mas não podemos acomodar", destaca Prada.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]