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Viatura foi alvejada na entrada da Vila do João, no Complexo da Maré | Reprodução/WhatsApp
Viatura foi alvejada na entrada da Vila do João, no Complexo da Maré| Foto: Reprodução/WhatsApp

Policiais da Força Nacional de Segurança (FN) foram baleados, na tarde desta quarta-feira (10), no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Eles teriam sido emboscados depois de terem errado o caminho e entrado por engano na favela conhecida como Vila do João. Os policiais estavam a bordo de uma viatura da corporação.

O soldado Hélio Vieira (proveniente de Roraima) foi atingido por um tiro no rosto e está em estado grave. Ele foi resgatado da favela por um policial e encaminhado ao Hospital Salgado Filho, onde passava por cirurgia no fim da tarde desta quarta. Outro baleado foi identificado como capitão Allen (do Acre), que foi ferido por um disparo que o acertou de raspão no rosto.

Um terceiro policial, identificado como Rafael, também teria sido atingido. A Gazeta do Povo teve acesso a um áudio enviado pelo agente, em que ele informa que estava sendo levado de táxi a um hospital.

“Eu fui atingido, o capitão Allen foi atingido, o motorista foi atingido e outro combatente também foi atingido. Ele ficou fora da viatura. Eu saí. O efetivo do Exército está lá perto”, consta da gravação.

Policial baleado

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Agenda da Força Nacional envia áudio, após a ocorrência

Policiais paranaenses que foram convocados para servir na Rio-2016 disseram à reportagem que o ataque à viatura provocou a reação entre os agentes, que pressionavam por uma resposta imediata. “Os policiais estão querendo subir [em direção ao Complexo da Maré], mas o Comando [da Força Nacional] não quer deixar”, disse um policial, que pediu para não ser identificado. “Eles [os policiais] estão se armando, prontos para sair. Eu também [estou]”, completou.

O presidente da Associação dos Praças do Paraná (Apra-PR), Orélio Fontana Neto, está no Rio de Janeiro e acompanha o desenrolar da ocorrência. Ele classificou como “péssimo” o clima entre os agentes, após a emboscada. “Os policiais querem uma reunião imediata com o comando. Ao mesmo tempo, nos solidarizamos com os policiais do Brasil”, disse.

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