Los Cardales, Argentina O Paraguai é o time que mais sofreu gols entre os classificados para as quartas de final da Copa América: cinco (nos três jogos da primeira fase). Mesmo assim, a força defensiva é apontada pelos jogadores brasileiros como principal virtude do adversário deste domingo (17), às 16 horas, em La Plata, pelas quartas de final da Copa América.
Eles lembram das dificuldades encontradas pelo Brasil no empate por 2 a 2 contra o mesmo oponente, pela segunda rodada da primeira fase. Apesar de ter marcado dois gols, foi a partida do torneio na qual a seleção brasileira menos criou chances até agora. Foram apenas quatro oportunidades claras de gol. "Os jogos contra o Paraguai são sempre assim [de muita marcação], isso é histórico", diz o lateral-esquerdo André Santos.
Pensando em saídas contra as duas linhas de quatro jogadores montadas pela marcação guarani, o técnico Mano Menezes armou uma marcação similar do time reserva em cima dos titulares no treino de sexta-feira. "Esperamos exatamente o que treinamos. Temos de rodar a bola o mais rápido possível para encontrar espaços", afirma o volante Lucas Leiva.
Os brasileiros sabem que não podem insistir no que não deu certo no primeiro encontro. "Temos de nos apegar aos erros que tivemos naquele jogo para não errar pela segunda vez", planeja André Santos.
Para Lucas Leiva, a principal falha brasileira em Córdoba foi a falta de paciência para trabalhar a bola. "Em alguns momentos forçamos as jogadas, o que dificultou a criação. Temos de manter o controle no meio e frieza para encontrar os espaços", alerta.
Ele lembra que os cuidados defensivos não podem ser esquecidos, especialmente pelo lado direito da retaguarda. "O Paraguai tem um poder defensivo grande, recuperando muitas bolas, e um contra-ataque forte. O [meia] Estigarribia, pela esquerda, nos colocou em muitas dificuldades. Eles também têm jogadores de área qualificados."
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