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Luiz Henrique comemora segundo gol paranista: "Foi a coroação da minha ascensão" | Pedro Serápio / Gazeta do Povo
Luiz Henrique comemora segundo gol paranista: "Foi a coroação da minha ascensão"| Foto: Pedro Serápio / Gazeta do Povo

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  • Toscano marcou o primeiro gol do Paraná no jogo, meteu um abola na trave e incomodou a zaga adversária
  • Depois foi só correr para o abraço, seguido pelo zagueiro Dirley
  • O maestro do time paranista foi Davi, que por pouco não marcou um golaço
  • O exato momento do gol marcado por Luiz Henrique, o segundo do Paraná na vitória de 3 a 0

Jogando um futebol bonito e eficiente, o Paraná Clube venceu o Campinense ao natural nesta sexta-feira (13) no estádio Durival Britto e Silva, em Curitiba. O placar de 3 a 0 deixou ainda mais evidente que o Tricolor "acordou" tarde demais na Série B do Brasileirão, garantiu o oitavo jogo de invencibilidade da equipe e decretou o rebaixamento do time da Paraíba para a terceira divisão do Campeonato Brasileiro.Para o torcedor paranista ficou aquela sensação esquisita de que se o técnico Roberto Cavalo tivesse assumido a equipe antes, a sorte poderia ser diferente. Foram as mudanças que ele fez no time que deram um novo ânimo ao grupo e devolveram a confiança ao torcedor.

Para o camisa 1 Zé Carlos, um dos símbolos da retomada paranista, o time mereceu a vitória. "O Paraná esta de parabéns, jogou muito bem e foi aguerrido desde o início. Sabíamos que se entrássemos como o Palmeiras entrou contra o Sport, meio de corpo mole, poderíamos nos complicar. O Sport, no caso, praticamente tirou o título deles. Nós nos impusemos na partida e conseguimos uma grande vitória para a nossa torcida", disse.

Ao meia Giuliano, do Campinense, restou lamentar o rebaixamento da sua equipe. "Agora temos que tentar terminar com honra, de cabeça erguida, e pensar no próximo ano".

Com o resultado, o Tricolor chegou aos 51 pontos, na oitava colocação da Série B. Na próxima rodada a equipe curitibana enfrenta Vila Nova, a partir das 17h10 do próximo sábado (22), no Serra Dourada. O Campinense, 19º, com apenas 33 pontos, encara o também já rebaixado ABC, em Campina Grande, na Paraíba.

O jogo

Os números não deixavam dúvidas antes mesmo de a bola rolar. O ataque do Paraná Clube, apesar de não ser um dos mais efetivos (45 gols) vem crescendo de produção nos últimos jogos. A defesa do Campinense, a pior disparada em aproveitamento na competição (antes do jogo havia sido vazada 74 vezes), não consegue se firmar ao ponto de dar o mínimo de segurança ao goleiro Fabiano. Logo de cara, a expectativa era de que o Tricolor passeasse em campo.

E foi quase isso que aconteceu. O início do jogo foi paranista e logo era fácil perceber que mais uma vez Marcelo Toscano poderia ser o nome do jogo. Aliás, não só Toscano. Davi e Rafinha, que completam o trio ofensivo Tricolor, comandaram mais uma vez o time e pelos seus pés passaram todas as bolas e deles saíram as principais jogadas.

Por duas oportunidades o camisa 9 esteve próximo de abrir o placar. Na primeira ele aproveitou a sobra de bola e emendou um petardo, obrigando Fabiano a fazer grande defesa. Na segunda, ele deu um corte seco no marcador de canhota bateu colocado, no ângulo esquerdo do goleiro paraibano, carimbando a trave do Campinense.

Reação dos visitantes para em 1º gol do Paraná

Acreditando no bom e velho "quem não faz, toma" o Campinense partiu para cima. Aos poucos se reorganizou em campo e passou e pressionar o Paraná, criando boas chances de gol e por pouco não abrindo o placar com Fábio Júnior e Giuliano.Mas, na hora do aperto, brilhou a estrela de Toscano. Após cobrança de falta de Dedimar, pela direita e no primeiro pau, o atacante paranista saltou antes que todo mundo e desviou de cabeça, tirando a bola das mãos de Fabiano e o primeiro zero do placar.

O Paraná retomou o controle total da partida e precisou estar muito perto do gol em duas oportunidades para finalmente ampliar sua vantagem. Primeiro aos 40, quando Rafinha fez boa jogada e chutou. A bola acabou tocando nos braços de Fabinho, que na sequência estufou as redes. Gol anulado.

Em seguida, Davi fez a jogada mais bonita da partida. Após grande passe de Rafinha, ele deu uma meia-lua no marcador e da entrada da área bateu com capricho, acertando a trave direita de Fabiano. "Foi um passe perfeito do Rafinha e consegui tirar o zagueiro. Infelizmente não deu. E olha que ela bateu bem no meio da trave, nem para desviar para o gol", riu Davi.

Um minuto depois, Davi voltou a ser o centro das atenções. Dentro da área, pelo lado esquerdo, ele parou na frente do marcador. Fez a ginga de corpo e num drible preciso, se livrou e cruzou. Luiz Henrique apareceu na pequena área apenas para escorar para as redes. Paraná 2 x 0.

Segundo tempo para confirmar a vitória

O meia Rafinha resumiu muito bem a atuação do Paraná e as perspectivas do time para a etapa final. "A gente sabia que pelas circunstâncias da partida, seria agente que faria o jogo ser fácil ou difícil. Conseguimos sair na frente, impusemos um ritmo forte e conseguimos o resultado. Agora é voltar bem para não sermos surpreendidos".

E o Paraná quase foi. Não que o Campinense tenha apresentado um futebol com qualidade suficiente para virar o placar, mas na medida para irritar o técnico Roberto Cavalo e forçá-lo a fazer modificações na sua equipe. Rapidamente o time se reencontrou no gramado e voltou a ter o controle do jogo em seus pés.

A grande chance do segundo tempo surgiu aos 28 minutos do segundo tempo. Fabinho fez grande jogada pela esquerda e cruzou. Rafinha tentou, mas acabou escorando para Ígor, que acabara de entrar. Ele pegou de primeira, com vontade, e estufou as redes de Fabiano. A partir dali só deu Paraná, que administrou o resultado até o final.

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