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Paraná renova acordo com a Justiça e presidente tem salário reduzido pela metade
| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O Paraná renovou o Ato Trabalhista, acordo com a Justiça do Trabalho para pagamento de ações trabalhistas, por mais um ano, conforme apuração da Gazeta do Povo/Tribuna do Paraná. A nova decisão, assinada novamente pelo juiz Jose Wally Gonzaga Neto, saiu na quarta-feira (8).

Com isso, a prestação de contas deverá ser apresentada bimestralmente. O presidente Leonardo Oliveira seguirá como administrador, mas o salário mensal de R$ 25 mil caiu pela metade. Agora o valor é de R$ 12,5 mil. A redução foi um pedido do próprio mandatário, que arrecadou mais de R$ 500 mil desde o início da intervenção.

A continuidade do Ato é uma conquista da direção paranista para diminuir o passivo trabalhista e tentar colocar o clube em ordem, com fluxo de caixa e sem bloqueios. A finalidade é destinar 20% da arrecadação total para quitar dívidas na Justiça. Os outros 80% são destinados ao dia a dia do Tricolor.

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O Paraná firmou esse compromisso no final de março de 2018 e, mesmo com atrasos salariais durante as duas últimas temporadas, conseguiu crédito para seguir com a intervenção judicial. O débito atual com funcionários é desde outubro, enquanto o elenco do ano passado tem atrasos salariais desde julho, em alguns casos.

"Solicito que Oliveira transmita a todos os empregados e demais prestadores de serviços do Paraná a mensagem de que a sua frustração com o atraso salarial é compartilhada comovidamente por este magistrado, que tem feito o possível para resolver a situação com a urgência necessária. O pagamento dos salários em dia é a prioridade absoluta que move todo e qualquer ato deste magistrado", declarou o juiz.

A iniciativa reunia 554 processos e 325 foram resolvidos, com 60% de redução. Outras 66 ações estão em penhora, enquanto 163 ainda não foram penhorados. Vale lembrar, entretanto, que novas ações estão sendo ajuizadas entre 2018 e 2019.

O juiz Neto elogiou a queda dos números e disse que a intervenção no Paraná tem tido um "resultado altamente satisfatório para todas as partes" pela alta taxa de conciliação, pagamentos à vista e queda de 30% do passivo trabalhista.

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