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Autódromo em Pinhais deixa de receber corridas em  julho. Intenção é levantar nova pista em Campo Largo. | Antônio More/Gazeta do Povo
Autódromo em Pinhais deixa de receber corridas em julho. Intenção é levantar nova pista em Campo Largo.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

O sonho de manter Curitiba na rota do automobilismo nacional após o fechamento do Autódromo Internacional, em meados de julho, está um pouco mais próximo de virar realidade.

O projeto para a construção de um novo circuito na região metropolitana, encabeçado pelo piloto e empresário Thiago Marques, está em fase avançada de negociação de compra de um terreno em Campo Largo. Caso o acordo seja fechado – a expectativa é finalizá-lo ainda em março –, a meta é inaugurar a pista no fim de 2017.

“Estamos em negociações finais de uma área. Se conseguirmos a documentação necessária, vamos anunciar a construção definitiva de um novo autódromo”, explica Marques, filho do ex-piloto Paulo de Tarso Marques e irmão do ex-piloto de Fórmula 1 Tarso Marques.

“É algo distante do que se tem hoje [no AIC], mas uma pista viável, para fazer rápido. Quem sabe até o fim do ano que vem não podemos pensar em receber o primeiro evento?”, imagina o empresário.

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O plano inicial era levantar o circuito em São José dos Pinhais, mas a ideia esbarrou na Secretaria de Meio Ambiente. A busca por um terreno, que contou com a participação do governador Beto Richa nos contatos com as prefeituras, terminou com um local adequado em Campo Largo, a 18 km do Parque Barigui.

Segundo Marques, o prefeito da cidade, Affonso Portugal Guimarães (PT), gostou da ideia e também está ajudando no processo da aquisição. “Estamos muito confortáveis em fazer a negociação com ele porque dá para sentir que quer levar o autódromo para lá. E com a indicação do governador, sabe que não somos aventureiros”, diz.

Sem contar a quantia para adquirir a área, o piloto estima que será necessário investir R$ 30 milhões para execução da primeira fase do projeto, que contempla somente o traçado. Os boxes e arquibancadas, por exemplo, teriam de ser montados com estruturas temporárias. A inspiração vem de pistas argentinas e até de alguns modelos americanos e europeus, mais simples, mas com condições de receber categorias como a Stock Car.

No futuro, o local seria transformado em um centro de entretenimento, com centro de convenções, kartódromo, pista de motocross. Atrações que mantenham o empreendimento ‘vivo’ não apenas nos finais de semana.

“Autódromo tem de servir para shows, eventos esporádicos, feirões de carros. A população tem de usufruir de alguma forma na parte da noite, com lanchonetes, food trucks. Queremos implantar também uma pista de caminhada, como se fosse um parque. Sabemos da dificuldade de fazer algo rentável. Sou um apaixonado e isso vem de família, mas é um negócio. Se for viável, vai sair”, promete Marques.

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