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Carros se preparam para treino no autódromo de Curitiba: últimas aceleradas. | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Carros se preparam para treino no autódromo de Curitiba: últimas aceleradas.| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

O anúncio do proprietário do Autódromo Internacional de Curitiba de que deve negociar o imóvel com um grupo imobiliário repercutiu nesta sexta-feira (16) Stock Car. Domingo(18), a partir das 13h, ocorre uma etapa da modalidade no circuito, em Pinhais – a terceira da temporada.

“Parece que agora está tudo concretizado e só voltaremos a correr aqui em mais duas datas até o meio de 2016. Depois, adeus”, lamenta o paranaense Júlio Campos, da Equipe Prati-Donaduzzi.

As prováveis datas do calendário do ano que vem já foram informadas às equipes, sem confirmação de qualquer praça até o momento.

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Com 53 provas realizadas desde sua inauguração em 1967, o circuito da região metropolitana de Curitiba só perde para as 125 de Interlagos em número de corridas sediadas. Nos anos recentes, no entanto, não apenas superou o traçado paulistano como se tornou uma espécie de porto seguro e plano B da Stock Car.

“Curitiba está sempre pronto para receber a categoria porque tem uma ótima estrutura. É só chegar aqui e correr. Além disso, custa muito menos do que Interlagos, onde a dificuldade de datas é sempre séria”, lembra o amazonense Antonio Pizzonia, companheiro de Campos.

“Como curitibano, sempre vi o autódromo como uma parte da minha casa. Seria muito triste passar na frente e ele não estar mais aqui. Se essa notícia se concretizar, espero que alguém consiga encontrar uma alternativa, porque o fechamento é ruim para a cidade e para o automobilismo brasileiro. Corridas são uma ótima opção de entretenimento em qualquer local. Já perdemos Rio de Janeiro e Brasília. Se continuar assim, vamos acabar indo apenas para pistas de rua, que também são interessantes, mas não oferecem ao público os mesmos espaços dos autódromos”, segue Campos.

Pizzonia reforçou a lamentação. “Existem vários espalhados pelo país, mas sem poder abrigar uma categoria como a Stock Car. É o caso de Londrina, onde já fomos diversas vezes, mas hoje não dispõe da segurança necessária a uma categoria como esta. O funil está cada vez mais estreito e precisamos brigar para que essas pistas sejam reformadas. Não é apenas a Stock Car, mas todas as categorias seriam prejudicadas com o fechamento de Curitiba”.

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