O primeiro triunfo do ano foi oferecido à amiga que se recupera de uma grave lesão. Na volta à Curitiba da disputa dos Jogos Sul-Americanos, em Santiago, no Chile, as ginastas do Centro de Excelência em Ginástica (Cegin) Daniele Hipólito, Jade Barbosa e Lorrane Oliveira revelaram que ofereceram a medalha de ouro na competição por equipes à ex-ginasta Laís Souza. Ela se recupera de uma lesão medular decorrente do acidente nos treinos preparatórios para os Jogos Olímpicos de Inverno, no fim de janeiro, em que disputaria a modalidade de esqui aéreo.
"Durante a competição, demos um tempo para isso [acompanhar o que acontecia com Laís]. Mas quando ganhamos a medalha, decidimos dedicar a ela. Quando chegamos no quarto, eu e a Daniele, uma das nossas amigas que está com a Laís [em Miami, onde a ex-ginasta está hospitalizada], disse que ela queria falar conosco", contou Jade. "Ela está ótima. Viu a foto do pódio em que fizemos um L com as mãos, falando as mesmas besteiras de sempre, bem-humorada. Vai superar tudo, uma etapa de cada vez,", completou, emocionada. A lesão deixou Laís pelo menos por tempo indeterminado sem o movimento de pernas e braços.
A chegada das três ginastas à capital paranaense foi comemorada pela equipe do Cegin porque dos sete ouros que a seleção de ginástica artística conquistou em Santiago quatro foram conquistados pelas garotas. Além do ouro no conjunto, a veterana Daniele Hypólito, 29 anos, assegurou a vitória no solo no último dia de disputas; Jade venceu as provas do individual geral e no salto, além da prata nas barras paralelas.
O Brasil terminou no primeiro lugar geral, com 15 medalhas, mesmo número de pódios do último Sul-Americano, em 2010, na Colômbia. Desta vez, o país conquistou dois títulos a mais, com sete medalhas de ouro, contra cinco ganhas há quatro anos.
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