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O futuro de Robinho pode ser decidido na terça-feira (26) em uma reunião entre dirigentes do Manchester City, atleta e um representante da diretoria do Santos. No encontro em que Armênio Neto, responsável pelo marketing alvinegro, terá com a cúpula do time inglês será decidido quais serão os trâmites para que o atacante retorne à Vila Belmiro nesta temporada, depois de cinco anos longe do clube que o revelou. E a volta do "Rei das Pedaladas" ao Brasil pode acontecer já na quarta-feira.

"Teremos uma reunião decisiva com o Manchester City na terça. Existe a chance de conseguirmos o seu retorno, se encontrarmos um entendimento entre os clubes e o atleta. Estamos procurando um patrocinador que possa explorar a imagem dele de agora até a Copa do Mundo", disse Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, presidente santista, ao GLOBOESPORTE.COM.

Neste domingo, o atacante Robinho admitiu, em entrevista à Rádio Bandeirantes, que não vive um bom momento no clube inglês. Segundo o atleta, o esquema tático adotado pelo técnico Roberto Mancini não beneficia o seu futebol. Além disso, o atleta se queixou do rodízio de partidas que lhe foi imposto.

O presidente santista afirmou que conversou com Robinho por telefone na última sexta-feira. Além de ouvir o desejo de voltar, Luis Álvaro afirma que o atleta demonstrou conhecimento sobre o momento da equipe.

"Ele falou que tem vontade de ajudar, que está na ponta dos cascos. Senti o Robinho entusiasmado com o time. Ele tem notícias de como está jogando, de forma alegre, com garra e velocidade. Isso é a cara dele. Ele falou "vou para arrebentar, vou colocar essa molecada para correr ainda mais". O Robinho seria agora o homem certo, no lugar certo na hora certa", comentou o mandatário alvinegro.

Apesar do entusiasmo com a vontade do atleta, Luis Álvaro afirma que está cauteloso com a negociação. Estima-se que o salário de Robinho no Manchester City seja em torno de R$1,8 milhão.

"Fizemos contato com o City e procuramos patrocinadores que queiram viabilizar este sonho conosco. Vamos negociar esta cessão porque ele tem de vir sem ônus. O Manchester teria de bancar parte dos salários porque ele viria para se recuperar e seria interessante para eles ver o Robinho na Copa. Mas ele teria de abrir mão do seu salário de rei, pois a nossa realidade aqui é outra", ponderou.

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