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O queniano James Kipsang completou o percurso em 44min40 e conquistou o bicampeonato da Corrida | Reuters/Mario Miranda
O queniano James Kipsang completou o percurso em 44min40 e conquistou o bicampeonato da Corrida| Foto: Reuters/Mario Miranda
  • James Kipsang conquistou o bicampeonato. Pasalia Chepkorir venceu a Volta da Pampulha este ano

Os quenianos dominaram a 85ª Corrida de São Silvestre, disputada nesta quinta-feira (31) em São Paulo, e venceram tanto no masculino quanto no feminino. O campeão entre os homens foi James Kipsang que conquistou o bicampeonato da Corrida, repetindo o feito do ano passado. Já a prova feminina foi vencida por Pasalia Kipkoech Chepkorir.

Os atletas brasileiros decepcionaram na prova masculina, ficando fora do pódio - o melhor foi Clodoaldo Gomes da Silva, que conseguiu o oitavo lugar. Já as brasileiras se saíram melhor e três complementaram o pódio. Marily dos Santos repetiu o desempenho de 2008 e ficou com a terceira colocação, seguida de perto por Maria Zeferina Baldaia. E na quinta colocação, ficou Zenaide Vieira.

A largada da prova foi dada por volta das 16h25. Cerca de 20 mil pessoas participaram da corrida de 15 quilômetros pela capital paulista. O queniano James Kipsang completou o percurso em 44min40 e a vitória dele foi relativamente tranquila. Ele dominou a prova na parte final do percurso, sem sofrer ameaça dos adversários. O segundo colocado foi o queniano Elias Kemboi. E o terceiro lugar também ficou com o Quênia: Robert Cheruiyot, que já tem três títulos na história da São Silvestre. Assim, o Quênia ampliou seu domínio histórico na corrida, passando a ter 12 títulos entre os homens, contra 10 do Brasil.

Já a queniana completou o percurso em 52min30, 29 segundos na frente da sérvia Olivera Jevtic, bicampeã da prova. Com o resultado, o Quênia igualou Portugal como o maior vencedor feminino da competição, ambos com sete conquistas.

Vencedora este ano da Volta da Pampulha, em Belo Horizonte, Pasalia Chepkorir pode ser considerada uma surpresa, já que competiam este ano seis antigas campeãs da São Silvestre: a queniana Margareth Okayo (2003), a etíope bicampeã olímpica Derartu Tulu (1994) e as brasileiras Lucélia Peres (2006), Maria Zeferina Baldaia (2001) e Marizete Rezende (2002), além da sérvia Jevtic.

Diversão

Nem todos os participantes disputavam o prêmio de R$ 28 mil que será dado ao vencedor da prova. Esse é o caso da analista de sistemas Dorcelina Ferreira Boni, que saiu de Londrina, no Paraná, com um grupo de 30 pessoas para correr a São Silvestre. Antes da largada, ela disse que não tinha qualquer pretensão de chegar entre os primeiros. Esta não é uma corrida para fazer tempo. É para fazer festa. É a mais prazerosa confraternização brasileira.

Para a professora de educação física Susi Saito, também de Londrina, o mais especial da São Silvestre é a recepção das pessoas. Uma corrida que tem 15 quilômetros de torcida é muito especial.

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