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Uma das últimas esperanças para salvar o Atlético da degola, Geninho tem um desempenho inferior até ao de Roberto Fernandes. | Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo
Uma das últimas esperanças para salvar o Atlético da degola, Geninho tem um desempenho inferior até ao de Roberto Fernandes.| Foto: Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo

Atleticanas

Mais uma

O Atlético programou para o próximo sábado mais uma rodada dupla na Baixada. Às 18h20, o time principal enfrenta o Cruzeiro pelo Brasileiro. E, logo em seguida, a equipe sub-23 pega o Londrina na Copa Paraná.

Suspensos

Contra a Raposa, o técnico Geninho não contará com o zagueiro Gustavo e os volantes Alan Bahia e Chico, suspensos pelo terceiro cartão amarelo, além de Zé Antônio, expulso diante do Internacional.

Liberados

O zagueiro Rhodolfo foi liberado pelo departamento médico do Atlético. Ele se recuperou de uma lesão na coxa esquerda sofrida no jogo com o Santos (4/10). Além dele, ficam a disposição o volante Valencia e o atacante Rafael Moura, que cumpriram a suspensão automática.

Plantão médico

O lateral-direito Alberto, os volantes Fernando e Renan, o meia Kelly e os atacantes Júlio César e Joãozinho seguem em tratamento no DM atleticano. Dificilmente algum deles volte aos treinos nesta semana.

O retorno

Após cumprir a suspensão imposta pelo clube, o zagueiro Danilo deve se reapresentar hoje no CT do Caju.

  • O aproveitamento de cada técnico

Ao serem contratados pelo Atlético, os técnicos Mário Sérgio e Geninho chegaram como os melhores antídotos ao rebaixamento com os quais o clube poderia contar. Porém, até o momento, as doses de "treinadores campeões brasileiros na Baixada" têm sido insuficientes para salvar o Furacão da Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro.

Pior, os aproveitamentos de pontos de Mário Sérgio (20%) e Geninho (27,8%) estão abaixo de Ney Franco (66,7%), Roberto Fernandes (28,9%) e Cleocir Santos (50%), os outros comandantes do Rubro-Negro no Nacional. E, juntos, fazem do clube o pior entre os 20 participantes da disputa no segundo turno.

Situação que merece duas ressalvas. A primeira, que os dois assumiram o time já em condições muito ruins na tabela de classificação – ao contrário de Roberto Fernandes, que desembarcou no CT do Caju na terceira rodada. E, no caso de Geninho, ainda há oito partidas para a tentativa de redenção.

"Eles pegaram o Atlético com muitos problemas, ameaçado pelo rebaixamento e com o tempo se encurtando, a pressão psicológica aumentando. Com certeza, tudo isso contribuiu para o desempenho ruim", afirma Dionísio Filho, ex-jogador, colunista da Gazeta do Povo e comentarista da Rádio Banda B.

No entanto, uma análise geral aponta para o que hoje pode ser chamada de a "profecia maldita do Bob". No início de agosto, ao ser demitido, o atual técnico do Náutico sentenciou: "Se em um curto espaço de tempo, o time não puder contar com os lesionados e não se reforçar, vamos ver se o trabalho vai mudar...".

Desde então, a enfermaria atleticana não teve descanso, a diretoria não contratou por acreditar que os jogadores disponíveis no mercado não serviriam e, coincidência ou não, o cenário péssimo continua. Resta a esperança.

"A expectativa é e sempre foi que o Geninho faça o melhor que pode. Esse foi o compromisso dele conosco. E todos eles têm feito o máximo. Além disso, os resultados são uma consequência de diversos fatores", diz João Augusto Fleury, presidente do Furacão.

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