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Gustavo entrou bem no jogo, mas não pôde segurar Kleber Pereira e o Santos | Ricardo Saibun / AGIF
Gustavo entrou bem no jogo, mas não pôde segurar Kleber Pereira e o Santos| Foto: Ricardo Saibun / AGIF

Confira a ficha técnica e os principais lances da derrota do Atlético em Santos

Confira os gols da rodada do Brasileirão

  • Rhodolfo jogou pouco e não foi páreo para conter os avanços de Cuevas
  • O volante Valencia foi outro que jogou muito mal, e contribuiu decisivamente para a goleada do Santos

A seqüência de péssimos resultados do Atlético Paranaense fora de casa neste Brasileirão ganhou mais um capítulo triste na noite deste sábado. Na Vila Belmiro, o Furacão travou um confronto direto contra o rebaixamento diante do Santos, mas os paulistas deitaram e rolaram na partida, vencendo com uma goleada de 4 a 0. Apesar do resultado, o time paranaense permanece fora da área da degola nesta rodada.

A vitória santista começou a ser desenhada aos 50 segundos de bola rolando, quando Cuevas marcou um golaço e colocou o Peixe na frente. Quando o Rubro-Negro começava a melhorar na partida, através de uma marcação mais presente, veio o segundo gol do Santos, em uma lance infeliz de Galatto, traído pelo quique da bola após chute de Molina.

A reação que poderia vir na etapa final não saiu do papel, e um gol de pênalti anotado por Kleber Pereira no início do segundo tempo decretou a derrota, consolidada com o gol de Fabiano Eller. Sem poder ofensivo, restou ao Atlético reclamar do árbitro Djalma Beltrami e colecionar a sua terceira derrota seguida por 4 a 0 longe da Arena da Baixada.

Na próxima rodada, os atleticanos fazem mais um confronto direto para fugir da Série B contra o Fluminense, desta vez em casa, às 18h20 do próximo sábado. Já o Santos vai a campo na próxima quarta-feira, às 22h, diante do líder Grêmio, no Olímpico.

Gol relâmpago inicia calvário rubro-negro

Os primeiros cinco minutos de bola rolando na Vila Belmiro mostraram que a noite não seria do Furacão. No primeiro ataque do Santos, Cuevas pegou um belo chute de primeira, após cruzamento da direita, e abriu o placar. Logo em seguida, o zagueiro Rhodolfo deixou o jogo lesionado e o técnico Geninho foi obrigado a promover a reestréia de Gustavo com a camisa atleticana.

O primeiro tempo seguiu com o Peixe criando as melhores chances, mas uma cabeçada de Ferreira, aos 17 minutos, poderia ter mudado a história do jogo. Coube ao goleiro Douglas evitar o empate. Os visitantes iam aos poucos melhoram a sua postura em campo e o Santos chegava cada vez menos ao gol de Galatto, até os 32 minutos. Foi quando Molina cobrou falta com um chute cruzado, a bola quicou e matou o arqueiro rubro-negro.

O segundo tento santista caiu como um balde de água fria na reação atleticana, e os poucos momentos de alguma lucidez do Atlético vinham dos pés de Márcio Azevedo, ora batendo faltas, escanteios ou cruzando bolas na área, as quais Pedro Oldoni não conseguia aproveitar. Esperava-se que, para a etapa final, o Furacão pelo menos diminuísse o marcador.

Kléber Pereira encerra chances do Rubro-Negro

Lançado ao futebol, segundo ele mesmo, pelo Atlético, o atacante Kleber Pereira vinha buscando o gol, mas sem sucesso no primeiro tempo. Mas logo aos 40 segundos, ele teve a sua melhor chance.Kléber se atirou na área e árbitro assinalou o pênalti de Renan. do Atlético. Na cobrança, o Incendiário marcou e foi comedido na comemoração, em respeito ao seu ex-clube.

A atitude do ex-atacante do Furacão foi o único momento positivo ao torcedor atleticano. O placar anotava 3 a 0 e o time paranaense não mostrava forças de sequer diminuir, tanto que o goleiro Douglas não foi exigido durante praticamente todo o segundo tempo. Nem mesmo as entradas de Joãozinho e Julio dos Santos deram maior poder de fogo ao Rubro-Negro, castigado ainda com o quarto gol do Santos, anotado por Fabiano Eller.

A partir daí, o Peixe só tocou a bola e administrou o resultado, para alegria de Pelé, que acompanhou a goleada do seu camarote na Vila Belmiro.

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