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Criado na base do Tricolor, Rodrigo Pimpão pode ver seu futuro decidido na justiça caso o Vasco não se acerte com o Paraná | Hedeson Alves / Gazeta do Povo
Criado na base do Tricolor, Rodrigo Pimpão pode ver seu futuro decidido na justiça caso o Vasco não se acerte com o Paraná| Foto: Hedeson Alves / Gazeta do Povo

Revelado pelo Paraná Clube, o atacante Rodrigo Pimpão vem se tornando em uma das principais peças do Vasco da Gama nesta temporada. Contudo, se dentro de campo as coisas têm corrido bem para o jogador de 21 anos, fora dele o clima pode esquentar entre as diretorias dos dois clubes. Isso porque o time carioca não honrou nenhuma das oito parcelas de R$ 212,5 mil acertadas pela venda do avante. Se até o fim da tarde desta terça-feira as duas parcelas em atraso não forem quitadas, os paranistas prometem procurar a justiça.

"Não recebemos o que nos foi prometido até agora, mas eles se comprometeram a acertar o que está em atraso ainda hoje. Espero que eles honrem o que está apalavrado. Caso contrário o nosso jurídico já está estudando o caso e o que pode ser feito, mas é provável que peçamos a execução da dívida", afirmou o presidente do Paraná, Aurival Correia, à Gazeta do Povo.

Na semana passada, o dirigente tricolor esteve no Rio da Janeiro para tratar da divisão de cotas da Série B do Brasileirão deste ano, e aproveitou para cobrar o Vasco e também o Flamengo – que não pagou os salários dos quatro jogadores que emprestou ao Paraná no ano passado. Se o acerto com o Rubro-Negro carioca parece estar sendo cumprido, o mesmo não vale para a equipe cruzmatina. Todavia, Correia revelou que a torcida não deve esperar pelo retorno de Pimpão, hipótese possível mas difícil.

"Isto dificilmente vai acontecer, não acredito que acabemos chegando a este extremo. Só pode ocorrer se de fato eles não nos pagarem, mas estou acreditando na palavra que me foi dada", disse o presidente paranista. O pensamento de Aurival Correia tem fundamento: o contrato feito entre os dois clubes no ato da venda de Pimpão previa uma multa diária alta em caso de atraso e posterior execução da dívida na justiça.

Parte da intermediação do caso está sendo feita pelo procurador de Pimpão, Carlos Roberto Jatobá.

"O Rodrigo está tranquilo porque não é um problema dele. Agora eu me senti na obrigação de ajudar na solução do caso porque eu o indiquei ao Vasco. Eles tiveram problemas financeiros com um patrocinador (Eletrobras), não conseguiram liberar o que tinham a receber, mas prometeram cumprir o que foi acertado. Se eles não pagarem, o Paraná vai conseguir um bom dinheiro na justiça, porém vai demorar. Sobre o Pimpão voltar, é algo possível e que o Paraná está colocando para pressioná-los, é algo que só uma decisão jurídica poderá definir. Mas espero que não cheguemos a isto", concluiu.

A reportagem da Gazeta do Povo procurou o vice-presidente de futebol do Vasco, José Hamilton Mandarino, mas o dirigente não atendeu as ligações.

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