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Ney Franco projeta seis vitórias para o acesso, mas não quer se apegar à matemática | Hedeson Alves / Gazeta do Povo
Ney Franco projeta seis vitórias para o acesso, mas não quer se apegar à matemática| Foto: Hedeson Alves / Gazeta do Povo
  • Confira os adversários do Coritiba para conseguir as seis vitórias

Mesmo sofrido no último mi­­nuto, o empate por 2 a 2 com a Ponte Preta, em Campinas, p­­ode ser comemorado pelo Coritiba após uma rápida leitura na tabela. Se deixou escapar a vitória no fim, o Coxa diminuiu da sua lista a quantidade de adversários diretos que podem lhe roubar pontos. A conta é simples: dos últimos 13 adversários, só três estão no páreo para tentar o acesso. Para quem precisa de seis vitórias, nada melhor do que saber que dez dos próximos adversários estão na parte de baixo da tabela – três deles na zona de rebaixamento.

Após segurar América-MG (1 a 1, em Sete Lagoas), vencer a Por­­tuguesa (2 a 0, no Couto Pereira) e empatar com a Ponte, o Alviverde só terá pela frente Sport, Bahia e Figueirense dentre os que estão brigando diretamente pelo G4. Enfrentará a dupla do Nordeste fora de casa, mas fará uma possível decisão com o Figueirense no Alto da Glória, onde também pegará os rebaixáveis Santo André, Amé­­rica-RN, Vila Nova e Ipa­­tin­­ga, além do clássico com o Paraná e do Guaratinguetá. Uma tabela com ótimas perspectivas.

"Fizemos duas partidas no Couto com vitória. Jogar em casa sempre é muito bom, em um estádio bom, gramado bom e com a presença do torcedor", disse o técnico Ney Franco, ainda em Campinas.

Neste ano, no Couto Pereira, o Coritiba mantém um impressionante aproveitamento de 11 vitórias em 13 jogos oficiais – só tropeçou no Corinthians-PR (0 a 0, quando escalou um time misto, pelo Paranaense) e no Avaí (0 a 1, pela Copa do Brasil). Os números como mandante caem com o desempenho em Joinville, onde perdeu duas e empatou duas em dez partidas.

Mesmo que não consiga confirmar um aproveitamento de 100% em casa (o que já daria a pontuação para o acesso), o Alviverde pode confirmar a va­­ga com triunfos como visitante – são seis até aqui na Sé­­rie B. A maioria dos adversários não assusta. Fora a dupla nordestina e a sempre pedra no sapato São Caetano – que também ainda sonha com a volta à Série A –, o Coxa tem pela fren­­te Bragantino, Duque de Caxias e Icasa. "Tem de viver cada jogo. A nossa matemática bate seis vitórias para subir, mas não podemos fazer esse tipo de cálculo [com antecedência]", despista o treinador.

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