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Agenor sobe entre um hesitante Alberto e um atrasado Galatto para marcar o gol paranista na Baixada. | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Agenor sobe entre um hesitante Alberto e um atrasado Galatto para marcar o gol paranista na Baixada.| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Atuações

Ney 4,5

Falha de posicionamento no primeiro gol atleticano.

Murilo 5,5

Apoiou bem no primeiro tempo, mas depois caiu de rendimento. Deixou muitos espaços nas costas.

João Paulo 5

Inseguro. Porém não comprometeu.

Luís Henrique 5,5

Fez o seu papel atrás e tentou alguns avanços ao campo ofensivo.

Fabinho 5,5

Boa opção de ataque pela esquerda, mas também deixou muitos espaços.

Agenor 6,5

A atuação só foi manchada pelo pênalti sobre Júlio César. No mais, marcou, correu, criou jogadas, finalizou, chutou uma bola na trave e fez o gol tricolor.

Hernani 4,5

Atuação apagada. Teve espaço e não aproveitou.

Kléber 4,5

Aceitou a marcação no meio-de-campo e pouco criou.

Lenílson 3,5

Escondido. O time melhorou após sua saída no fim do primeiro tempo.

Wellington Silva 4

Tentou se movimentar enquanto esteve em campo, mas não conseguiu nenhuma jogada produtiva.

Osmar 3

Dos jogadores ofensivos paranistas, foi o único que ficou em campo o tempo inteiro. Mas pouca gente notou a presença dele na Arena. Quase não tocou na bola.

Gedeon 4

Sua entrada não acrescentou nada ao time.

Maicon 4

Muito mole. Não conseguiu proteger a bola no ataque. Assim que dominava, perdia para o marcador.

Élton 6

O zagueiro entrou bem. Com ele, o time ganhou a consistência defensiva que não tinha até então.

Paulo Comelli 5

O posicionamento defensivo de seu time deixou a desejar no primeiro tempo. A marcação melhorou com a entrada do zagueiro Élton no lugar do contundido Lenílson no fim do primeiro tempo. Mas o treinador sofre com a falta de opções no ataque.

Os jogadores paranistas e o técnico Paulo Comelli gostaram da atuação da equipe, chegaram a falar em domínio na maior parte da partida. Porém, tiveram de reconhecer que os próprios erros foram preponderantes em mais uma derrota, a terceira seguida no campeonato.

"Nosso segundo tempo foi muito bom. Fomos superiores, com posse de bola e inclusive chegando ao gol. Mesmo jogando mal em alguns momentos no primeiro tempo, a partida se manteve equilibrada. O que não podemos é cometer os erros do começo", analisou o treinador, referindo-se aos dois gols atleticanos. "No segundo, principalmente, a bola era nossa e permitimos que eles contra-atacassem."

Outro a lamentar foi o lateral-direito Murilo. "Merecíamos pelo menos o empate. Jogamos igual ou até melhor do que eles. Mas não soubemos concluir as chances em gol", disse o jogador, que no fim do primeiro tempo concluiu uma jogada de primeira, muito perto da trave direita.

Apesar de Comelli ter gostado mais da segunda etapa, foi antes do intervalo que o time conseguiu criar suas principais chances – antes do segundo gol rubro-negro, Agenor havia acertado a trave. Depois, arrumou-se defensivamente, mas ficaram visíveis as deficiências no ataque.

Autor do único gol tricolor, o volante Agenor também viu um certo crescimento. Mas alertou os companheiros de que, com o time caindo na tabela, só isso não basta. "O bonde está passando e a gente está olhando. Está cada vez mais difícil. Temos de conseguir os resultados de uma vez para sair dessa situação", afirmou.

Confiante na vaga entre os oito que passam à segunda fase, apesar de mais uma derrota, Comelli tentou tranquilizar a torcida paranista – cujos representantes ontem, na Arena, o hostilizaram na saída para o intervalo. "Ainda temos sete jogos, quatro em casa. Basta vencermos estes para conseguir a classificação", disse o técnico, apostando as fichas nos duelos com Cianorte, Coritiba, Rio Branco e Iguaçu.

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