Ação Inovadora
Transformação digital do varejo é definitiva e é preciso se sustentar nas vendas on-line
pandemia de coronavírus parecem ser definitivas para o varejo. O “novo normal”
já é uma realidade para muitos lojistas que precisaram se adaptar às mudanças
para manter as vendas em um período marcado por incertezas, portas fechadas e
faturamento em queda.
Fecomércio, Rodrigo Rosalem, o empurrão para a digitalização dos negócios abriu
novos horizontes para o consumo. “Mas, independentemente dos canais, a essência
do comércio não mudou. Continuamos comprando por necessidade ou interesse, mas
de formas diferentes, até mais fáceis, ágeis e dinâmicas”, avalia.
processo que envolve muitas etapas e pode apresentar dificuldades no pequeno e
médio prazo. No entanto, sabendo usar as ferramentas de que dispõe, o
comerciante pode atingir bons resultados.
grandes possibilidades de conseguir manter as vendas. Além da necessidade e do
interesse, o consumidor compra aquilo que já conhece e no que confia. Sabendo
gerir seus contatos, o comerciante pode criar opções personalizadas para seus
clientes habituais, usando alternativas simples como o WhatsApp para ter bons
resultados”, diz Rosalem.
também podem auxiliar no processo de convergência de múltiplos canais. A
curitibana Olist é um exemplo. A plataforma que possibilita a entrada de
diferentes produtos em marketplaces como Mercado Livre e Americanas.com, por
exemplo, traz soluções simples para facilitar o acesso de comerciantes às
vendas on-line. “Onde quer que esteja o consumidor, no ambiente virtual ou
físico, ele vai continuar buscando três pilares que sustentam as relações de
consumo: qualidade, preço competitivo e conveniência”, comenta Tiago Dalvi,
fundador da Olist.
conveniência, ela também ajudou na evolução de soluções tecnológicas para
ajudar o lojista. “Muitas startups e fintechs estão desenvolvendo alternativas
que podem colaborar com a digitalização do varejo, facilitando este acesso, e o
lojista pode usar isso ao seu favor. Ele não precisa reinventar a roda para
vender no ambiente virtual, mas se o básico for bem feito, se ele garantir
qualidade, preço e conveniência para seus clientes, usando ferramentas
tecnológicas que o auxiliem nisso, poderá ter sucesso. Mas, o mais importante,
é não descansar até criar um negócio que se sustente no ambiente on-line”,
pondera Dalvi.
Para pequenos e grandes negócios
seu marketplace mais de 50 mil produtos de diversos fornecedores brasileiros. Por
meio de um cadastro facilitado, o comerciante pode ter acesso a diferentes
opções de acordo com a sua região, com entrega rápida e gratuita, além de
melhores condições de pagamento.
cofundador da Menu, a percepção das dificuldades dos empresários em administrar
uma rede de fornecedores foi o principal fator que motivou a criação da
plataforma. “Rodamos uma pesquisa em São Paulo e identificamos que, em média,
um pequeno restaurante precisava fazer mais de 70 contatos com cerca de 18
fornecedores diferentes todo o mês. Isso significa que, mensalmente, o
empresário tinha que pagar, pelo menos, 18 boletos e coordenar um grande número
entregas, algo que demanda tempo e energia”, conta Almeida.
startup foi o acesso direto do pequeno comerciante aos produtos industriais.
Processos muito burocratizados e canais de venda pouco acessíveis ainda levam o
empresário procurar soluções que nem sempre são as melhores para o seu negócio.
“O pequeno não sabe onde está o melhor preço e a melhor negociação. Por isso,
recorre a diferentes fornecedores para garantir os insumos para o seu comércio,
bar ou restaurante. Mas a função do comerciante é vender e não gerenciar
fornecedores e entregas”, comenta
Menu intermedia a relação entre o comerciante e diferentes produtores em uma
jornada única de compra. De acordo com Peter de Albuquerque, diretor de criação
e branding da Menu, soluções customizadas são um diferencial da empresa. “Cada
formato de food service tem uma
particularidade e uma logística específica e a Menu consegue atendê-lo de forma
personalizada. Já são mais de 25 mil clientes em São Paulo e no Rio de Janeiro,
onde iniciamos a operação no ano passado”, explica.
contar com a operação da Menu, que também está chegando a Minas Gerais e já tem
projetos pilotos em Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS), cidades em que a
empresa pretende começar a atuar até o fim do ano. Além de parceiros nacionais,
a chegada aos demais estados também abre portas para mais produtores locais
disponibilizarem seus produtos na plataforma.