| Danielle Blaskievicz
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A escola pode ser o espaço adequado para despertar o gosto pela pesquisa, a identificação por algum esporte ou ainda onde o estudante é capaz de descobrir ou constatar seu talento para atividades artísticas como teatro, cinema, fotografia ou literatura. Nas escolas de Curitiba e Região Metropolitana, opções não faltam e atendem aos mais variados perfis de alunos.

Com a recente reforma na legislação da educação (a Base Nacional Comum Curricular), a oferta está ainda maior, principalmente para os alunos do Ensino Médio, pois a lei flexibilizou o conteúdo. Nessa fase, 40% da carga horária poderá ser definida pelo próprio aluno.

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A consultora de moda Rosana Strapasson, mãe do pequeno Gabriel Strapasson, 5 anos, conta que na hora de escolher a escola para matricular o garoto, levou em consideração critérios como a qualidade do ensino e a localização. Mas ela afirma que a oferta de aulas complementares foi um dos diferenciais que fizeram com que ela e o marido, o técnico em sistema de controle, Alvaro Strapasson, optassem pelo Colégio Adventista do Boqueirão.

Segundo Rosana, se dependesse da vontade de Gabriel, ele estaria inscrito em todas as atividades possíveis. Além das aulas de natação, que ele já frequenta, o menino quer fazer futebol, música e a mãe acha fundamental aprender inglês, pensando na fluência do idioma para o futuro profissional. “É natural da criança querer experimentar tudo e depois mudar de opinião. Vou esperar ele amadurecer um pouco mais para ele definir que tipo de atividade ele gosta”, afirma.

Além das instituições de ensino tradicional, as aulas extracurriculares ajudaram a impulsionar um novo nicho na área de educação: os espaços direcionados para o atendimento pedagógico e para o desenvolvimento e a prática de atividades complementares fora do ambiente escolar. No A Ponte Ateliê Educativo, crianças e adolescentes de 3 a 11 anos podem frequentar aulas de robótica, teatro, ioga, artes visuais, arvorismo, entre outras opções.

A pedagoga Simone de Fátima Brichta, mestre em Educação Brasileira e diretora pedagógica do ateliê, explica que a concepção do projeto foi criar um espaço alternativo para o período do contraturno escolar. Enquanto algumas crianças vão para aulas de reforço e acompanhamento pedagógico com uma equipe especializada, outras realizam atividades em algumas das diversas oficinas oferecidas ao longo da programação semanal.

“Há uma grande procura pelas aulas de robótica. É algo novo, curioso, envolve tecnologias e as crianças gostam de Lego e de conhecer programação. Os pais ficam interessados, pois envolve mecânica e os fenômenos físicos”.

Além disso, o convite ao brincar é outro diferencial do empreendimento. Na área externa do empreendimento, uma casa na árvore e uma cama elástica fazem boa parte dos pequenos desistirem de qualquer outra programação. “O objetivo era oferecer um espaço que conciliasse o livre brincar, as atividades escolares, a tecnologia e as artes”, explica a diretora.