Não é só a literatura e a música que celebram o amor. Diversas obras da arquitetura também foram pensadas por corações apaixonados. A HAUS aproveita o dia dos namorados, comemorado nesta segunda-feira (12), e apresenta cinco construções que carregam consigo belas histórias de amor.

O Taj Mahal é um dos maiores monumentos da humanidade. Construído em Agra, na Índia, entre 1632 e 1653, o templo foi levantado para ser um imponente mausoléu que abrigaria o corpo da esposa favorita do imperador Shah Jahan, Mumtaz Mahal, que faleceu durante o parto de seu 14º filho.

Foram necessários 21 anos de trabalho e milhares de operários trabalhando incessantemente, o que custou quase toda a fortuna do imperador. São 17 hectares de jardins, com construções secundárias ao longo do rio Yamuna e o edifício principal todo revestido de mármore branco.

A obra reúne diversos elementos da arquitetura islâmica, hindu e otomana, como cúpulas, que foram costuradas com fios de ouro, minaretes (que são pequenas torres), desenhos em marchetaria e detalhes com pedras semipreciosas, como ônix, lápis-lazúli e turquesa.

Existe lugar melhor para receber um monumento em nome do amor do que uma ilha em formato de coração? Foi assim que pensou o milionário George Boldt, mundialmente famoso pelo Hotel Waldorf Astoria, quando resolveu levantar em 1900 um castelo em homenagem a sua esposa Louise na Heart Island (Ilha Coração, em tradução livre), no estado de Nova York.

Foram contratados mais 300 trabalhadores para dar forma ao castelo dos sonhos: 120 quartos, seis andares, túneis, jardins italianos, pontes e torres. Quatro anos depois, em 1904, porém, Louise faleceu de repente. A construção parou imediatamente por meio de uma ordem via telégrafo. Boldt não conseguiu imaginar o castelo sem sua amada e abandonou o local, deixando tudo em ruínas.

Em 1977 a propriedade foi adquirida e o castelo foi concluído e restaurado. Hoje ele é aberto para visitas e eventos. Mais informações, aqui.

A construção do sul da Ucrânia até parece um castelo saído das aventura da Disney. Não à toa, já que é um castelo cheio de características românticas do neo-gótico. Batizado de Ninho da Andorinha, vulgo Castelo do Amor, a obra foi erguida entre 1911 e 1912 a 40 metros do nível do mar, a pedido do milionário da indústria do petróleo Baron von Steingel, para uma bailarina anônima que era seu verdadeiro amor. Hoje a construção abriga um restaurante e é ponto turístico obrigatório para quem visitar a região da Criméia.

A lenda acerca da construção das ruínas de Prasat Hin Phimai, em Phimai, na Tailândia, é um grande romance. Como conta a tradição, antigamente havia um príncipe chamado Pajitt, que, a pedido de seu pai, o rei, viajou pelo reino para escolher sua esposa. Ele se apaixonou por uma mulher, que, mais tarde, descobriu ser viúva e estar grávida. Como a lei não permitia que ele a desposasse, Pajitt prometeu se casar com sua filha, Orapima, quando ela atingisse a maioridade.

Já adulta, os dois se apaixonaram perdidamente. Mas o destino não ajudou muito. Orapima foi sequestrada por outros moradores da floresta. Pajitt conseguiu salvar a moça, mas, posteriormente, foi assassinado por um dos bandidos restantes. Tomada pela raiva, Orapima conseguiu matar o sequestrador e decidiu construir um santuário em homenagem ao seu príncipe.

Reza a lenda que as esculturas feitas por ela contam cenas da vida dos dois e que, certo dia, um jovem apareceu diante dela, e Orapima reconheceu instantaneamente no moço o espírito reencarnado de seu amado. E nunca mais se separaram.

A abadia escocesa foi um monastério cisterciense fundado em 1275, como homenagem de Dervorguilla de Galloway ao seu marido, John de Balliol, que faleceu de maneira inesperada. Depois disso, a viúva batizou a construção de Dulce Cor, que, em latim, significa doce coração e, por isso, ela foi levantada com arenito vermelho, respeitando o estilo arquitetônico inglês.